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Aproveitando o assunto do post anterior…

A peça do Mário Bortolotto será uma das oito estreias que o diretor do FC, Leandro Knopfholz, pretende incluir na Mostra Contemporânea. A programação oficial geralmente é composta mirando as diferenças de público, e as estreias são a melhor estratégia para atrair os jornalistas e críticos de teatro do resto do país. No ano passado, houve quem reclamou da falta de novidades — do ponto de vista de quem vive em São Paulo, pelo menos. Para eles, afinal, não vale a pena se deslocar (e desfalcar o jornal) para um festival de peças que já viram. Para nós, que provavelmente não as veríamos em outra situação, a coisa é diferente.

Alguns de vocês devem ter visto que há poucos dias a Folha de São Paulo também publicou uma matéria com os espetáculos já confirmados para março em Curitiba. Me chamou a atenção a avaliação feita da edição passada: “fiasco”. Reproduzo o trecho: “O Festival de Curitiba (…) aposta num contingente expressivo de estreias e no fortalecimento de sua mostra paralela (o Fringe) para se recuperar do fiasco de 2009.

Confesso que não entendi como o evento – que teve seus problemas, sem dúvida – passou de “irregular” (o termo usado no jornal paulista no balanço feito tão logo o festival se encerrou) ao tal “fiasco”.

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