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Humor e carinho também é remédio
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Você assistiu aquele filme do Robin Williams chamado Patch Adams??

Se não assistiu, sugiro que veja, pois vale muito a pena. É um filme antigo e lindo! Triste e engraçado ao mesmo tempo, ele transmite uma mensagem de esperança e otimismo, principalmente em relação aos cuidados da saúde…

O filme mostra um novo olhar da Medicina que passa a ver o ser humano como um todo e não mais em partes fragmentadas.

Pois o tal Patch Adams (personagem interpretado pelo Robin Wiliams) realmente existiu e há alguns anos eu tive a oportunidade de assistir uma palestra dele em São Paulo.

Auditório superlotado!!! Mais de 1000 pessoas assistindo e participando das vivências. A maioria de jovens doando um pouco do si e escutando a experiência de vida do Dr. Hunter “Patch” Adams. Gente do bem querendo fazer o bem. Gente como a gente fazendo voluntariado e levando um pouco de conforto para quem está hospitalizado.

Gente que empresta suas habilidades musicais e artísticas e deixa sua alegria para quem, momentaneamente, não tem. Quem sabe cantar, canta. Quem sabe tocar, toca. Quem sabe contar piada, conta piada. Quem sabe contar história, conta história. Quem não sabe fazer nada disto – como eu -, segura na mão e transmite carinho.

Fiquei novamente esperançosa em ver um mundo melhor.

Na faculdade de Naturologia, eu tive a disciplina de Arteterapia e entendi como as diferentes formas de manifestações artísticas podem ajudar na recuperação e manutenção da saúde. Estudei na teoria e acompanhei na prática ao conviver com uma menina da minha sala que era uma verdadeira artista. Cantava, tocava, contava, interpretava e, o mais importante, doava seu tempo para pacientes de UTI. Lembro bem dela falando de um senhorzinho em coma que havia estabilizado sua frequência cardíaca, registrada em tempo real no monitor, ao escutar ela tocando violino ao seu lado.

A minha esperança estava se concretizando.

Semana passada eu estava do outro lado da mesa e presenciei na prática – não como paciente, mas como filha de paciente – o bem que uma pequena dose de humor e carinho pode trazer a quem não está tão bem assim.

Minha mãe esteve internada por mais de uma semana, tendo ficado três dias na UTI, e foi presenteada com uma visita dos Doutores da Alegria no seu quarto de hospital. Eu testemunhei a alegria no rosto dela e o sorriso que havia dias tinha sumido. Não sei os dados da frequência cardíaca e respiratória, pois ela não estava mais sendo monitorada, mas eu enxerguei o brilho no olhar dela, a cabeça balançar acompanhando a música e a grata felicidade com a surpresa. Veja você com os seus próprios olhos no vídeo abaixo.

https://www.facebook.com/luciane.w.botelho/posts/10207273785976617

A minha esperança de dias melhores havia se concretizado.

Por Luciane Werneck Botelho – Naturóloga

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