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*Créditos da foto - Carlos Eduardo Mendes
*Créditos da foto - Carlos Eduardo Mendes| Foto:

“Ele me ensinou tudo o que eu sei!”

O “tudo” vem desde os 9 anos de vida de Bruno D’Ambrosio e, o “que eu sei”, é em referência ao ciclismo que o menino pratica para as competições deste esporte, o triatlhon – modalidade que contempla a natação, ciclismo e corrida.

E o “ele é o pai”!

José D’Ambrosio foi ciclista amador por anos e, por manter a atividade esportiva e, principalmente os hábitos de um atleta até hoje, é sem dúvidas o grande exemplo para o filho. Mas seria somente o exemplo a função de um pai para o filho atleta?

No caso de Bruno, o exemplo se soma a grande responsabilidade que o pai tem pelo sonho da criança em se tornar uma atleta profissional.

Na minha opinião, ele já é! Surpreendentemente é um atleta nato,  porque reúne características fundamentais para ser um profissional do esporte: disciplina, determinação e paixão.

A capacidade de uma pessoa em se tornar um atleta dependeria então da genética? Estaria no DNA?

Sim. Se uma pessoa que não possui nenhum gene que a capacite para um esporte em específico, não se tornará um campeão! Não importará o quanto pratica!

Assim como, também sem a prática esportiva, por mais que exista o gene de atleta, a pessoa não se consagrará um campeão! E para o Bruninho alcançar o seu sonho, ele necessita de treino e treino requer tempo e dedicação. Para esta criança de 9 anos, este treino somente é possível através do tempo e da dedicação de uma outra pessoa, a do pai!

José abdica de seus próprios treinos nos finais de semana para acompanhar o Bruno nas competições e treinos.

O pai conta que tudo começou quando ele tinha 3 anos e ganhou uma fantasia do “The flash” – personagem de super herói das revistas em quadrinhos que possui uma velocidade extrema. Vestido de “homem raio”, por onde o Bruno passava, ele tentava imprimir sua velocidade máxima. Descia do carro em direção ao mercado, correndo! Para ir para a escola, correndo! Da porta da casa da avó para o carro, correndo com toda a velocidade. Logo o pai identificou o perfil de atleta no garotinho e, com 4 anos, Bruno participou da primeira prova de corrida a pé, junto com o pai, 5 quilômetros! Desde então, os dois nunca mais pararam de treinar, competir e o Bruno de ganhar troféus e medalhas!

Confesso que, para captar o conteúdo para este texto, tive dificuldades na entrevista com o José D’Ambrosio. O tema era Dia Dos Pais e, a intenção, seria falar dele como pai do atleta mirim, mas não foi possível. Apesar de inúmeras intervenções durante a nossa conversa para que ele voltasse para o foco do conteúdo, o orgulhoso pai só tinha palavras para descrever o pequeno atleta, o filho carinhoso, forte, disciplinado e apaixonado pelo esporte.

Mas hoje o dia é seu, José! Mesmo porque, como o próprio Bruno fala no vídeo abaixo, você é tudo para ele!

Hoje é o dia do José – pai do Bruno – e de todos os outros pais e, esta é a minha homenagem a todos vocês! Parabéns a todos estes Campeões!

Sou Cynthia Duarte – Atleta profissional de ciclismo por 20 anos, atualmente triatleta amadora.

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