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Fachada da loja conceito da Tintas Verginia em Curitiba.
Além da expansão em Santa Catarina e das novas estratégias de venda no Paraná, a empresa planeja continuar as reformas em suas lojas anteriores a 2020 conforme o modelo da loja conceito.| Foto: Divulgação

Foi com uma expansão para Santa Catarina e um crescimento que já chega a 28% em seu faturamento que a Tintas Verginia, tradicional revendedora e distribuidora de tintas curitibana, chegou, em 2021, aos 30 anos. Ao todo, foram quatro unidades inauguradas - três em Florianópolis e uma em Curitiba - e um faturamento que ultrapassou a marca dos R$ 140 milhões.

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Agora, já instalada no estado vizinho, a empresa planeja ampliar ainda mais sua atuação por lá. “Inicialmente fomos para Florianópolis e ainda tem espaço para crescermos ali, mas temos a intenção de chegar a Itajaí, Itapema, Balneário Camboriú, Criciúma, ou seja, outras grandes cidades de Santa Catarina”, conta o diretor da empresa, Eduardo Bathke.

Conforme ele, a expansão para esses locais acaba sendo mais vantajosa neste momento do que a expansão para o interior do Paraná, devido à distância entre eles e Curitiba, onde fica o centro de distribuição da empresa. Mas isso não significa que o único foco da Tintas Verginia é a expansão em solo catarinense: a ideia é que as duas ou três lojas que a empresa inaugurar no próximo ano - considerando o ritmo médio de inaugurações dos últimos anos - sejam divididas entre os dois estados, ao mesmo tempo em que novos modelos de negócio serão testados em municípios paranaenses.

“Vamos replicar o mesmo modelo com que trabalhamos em Santa Catarina e, para continuar expandindo no Paraná, estamos pensando em lojas menores e testando vendas externas, ou seja, o vendedor que sai daqui vai até Palmeira ou Irati, por exemplo”, explica Bathke.

Além disso, a empresa deve continuar a reforma de todas as lojas anteriores a 2020, seguindo o padrão estabelecido pela loja conceito da marca, que fica no bairro Campina do Siqueira.

Foco em inovação e sustentabilidade

Para Bathke, a chegada da empresa aos 30 anos com bons resultados é reflexo de uma atuação focada no cliente e nas soluções de que ele precisa, aliada a uma administração cautelosa. “A Tintas Verginia foi fundada pelos meus pais em 1991. Em alguns momentos, eles buscaram capital fora para expansão, mas nunca se endividaram e sempre disseram que dormiam tranquilos, porque faziam investimentos com os recursos que tinham disponíveis”, conta.

Sem pressa, os proprietários viram o crescimento acontecer de forma orgânica, abrindo a segunda loja apenas dez anos depois da primeira e vendo a marca se espalhar por Curitiba, Região Metropolitana e até Ponta Grossa somente a partir dos anos 2010. Hoje consolidada, com suas 32 unidades, um centro de distribuição, uma fábrica de massas e texturas e 30% do market share na capital, a empresa planeja focar em questões como inovação e sustentabilidade para continuar crescendo e se manter conectada às demandas da sociedade.

“A forma de atender continua sendo importante, mas talvez não seja mais suficiente. Sabemos que o mundo está cada vez mais rápido e que se não nos colocarmos à frente, pode ser que alguém venha mais rápido do que nós e nós fiquemos estagnados. Também precisamos mostrar que não estamos aqui apenas para gerar dinheiro, que queremos perpetuar a empresa e o mundo”, diz Bathke.

Para concretizar ações em ambas as áreas, a Tintas Verginia conta hoje com um grupo de inovação multidisciplinar, que vem atuando há um ano. Dos projetos propostos ali, 13 voltados para otimização de recursos e melhoria contínua - como redução do uso de copos plásticos nas lojas, redução do gasto de papel com a digitalização de notas fiscais de transferências, etc. -, já foram concluídos.

Há outros dez projetos em fase de mensuração, nove em prototipagem e em torno de 30 no banco de ideias. O objetivo, além de dar seguimento a todos os projetos que se mostrarem viáveis, é promover inovações “maiores” e até mais disruptivas.

No âmbito da sustentabilidade, a empresa pretende criar um setor voltado para projetos que visam torná-la mais responsável tanto social quanto ambientalmente. O objetivo é organizar iniciativas já existentes e implementar novas ideias.

Além disso, vai manter o projeto de logística reversa chamado Coleta Colorida, que recebe latas e restos de tinta de qualquer pessoa, mesmo que os produtos não tenham sido comprados nas lojas da marca, para garantir a destinação correta. “Hoje, estamos com lixeiras do Coleta Colorida em 12 lojas, mas todas elas recebem o material, é só falar com os gerentes”, conta Bathke.

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