Após uma disputa judicial que se arrasta desde 2019, a Buser, uma plataforma digital que conecta usuários a empresas de fretamento de ônibus (um modelo de negócios que lembra Uber e 99, por exemplo), voltará a atuar em Curitiba. Na capital, no entanto, a empresa disponibilizará apenas o serviço Buser Passagens, em que vende bilhetes de viagem de viações tradicionais, que atuam nas rodoviárias.
De início, a parceria da Buser será com a JBL e a Expresso Transportes, que operam a ligação de Curitiba com cidades como São Paulo e Campinas (em SP) e Alegrete e Uruguaiana (no Rio Grande do Sul). A empresa sustenta que "a entrada nesse segmento de linhas administradas por empresas de serviço público faz parte da meta da Buser de alcançar todos os estados brasileiros, atuando como um marketplace".
A solução também é uma alternativa às proibições impostas pela Justiça do Paraná à empresa. Nos últimos dois anos, a empresa tem sido contestada -- não apenas no estado, mas em tribunais de várias partes do país --, por oferecer um serviço que se assemelha ao das empresas de transporte com concessão pública, mas sem estar sujeita à fiscalização, obrigações e boa parte dos custos destas viações.
A plataforma mineira, por sua vez, sustenta que seu negócio é diferente do das viações tradicionais porque ela faz conexões entre empresas de fretamento de ônibus e grupos de pessoas que vão para o mesmo destino -- uma diferença que, na sua concepção, garante a legalidade da atividade sem interferência do poder público.
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