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CSN Cimentos
| Foto: Divulgação

Em busca de crescimento na região Sul, a CSN Cimentos prepara um investimento bilionário na cidade paranaense de Cerro Azul, a 80 quilômetros de Curitiba, região do Vale da Ribeira. A empresa – braço de uma das maiores mineradoras do país, a Companhia Siderúrgica Nacional – deve levantar uma fábrica orçada em R$ 1,8 bilhão e capaz de produzir 3 milhões de toneladas de cimentos por ano.

A nova unidade faz parte de um projeto nacional de expansão da empresa, que quer aumentar sua fatia de mercado entre as principais cimenteiras do país. A empresa almeja a vice-liderança ou terceira colocação na produção de cimentos no país (atualmente é a quinta em tamanho).

Nesse contexto, a região Sul, que hoje responde por 7% das vendas da companhia, ganha importância. Por aqui, concorrentes como Votorantim e Itambé ainda dominam o mercado.

O aporte na unidade de Cerro Azul será feito ao longo dos próximos três anos. Para financiar o projeto, a CSN Cimentos pretende captar dinheiro na Bolsa de Valores. A companhia prevê lançar ações na B3 em agosto, com o objetivo de captar R$ 3 bilhões. O valor é fundamental para a estratégia de expansão.

"Este projeto [da fábrica no Paraná] está em fase de finalização dos trabalhos de sondagem, e já iniciou os estudos ambientais e a engenharia básica. Acredita-se que o processo de construção da instalação seja rápido e tome aproximadamente 22 meses. Estima-se que esse projeto de expansão propiciará um acréscimo de produção de 3 milhões de toneladas por ano, com investimento estimado em R$ 1,8 bilhão ao longo de 3 anos e startup previsto para o segundo trimestre de 2024”, descreve a companhia em prospecto cadastrado na Comissão de Valores Mobiliários, autarquia federal que disciplina o mercado de ações no Brasil.

A fábrica no Paraná, junto com novas unidades em Sergipe e no Pará, devem elevar a capacidade instalada da CSN de atuais 6 milhões de toneladas por ano para 13,9 milhões de toneladas em 2024.

A Companhia Siderúrgica Nacional foi fundada no Rio de Janeiro em 1941, pelo então presidente Getúlio Vargas. Nos anos 1990, a empresa passou para a iniciativa privada. O braço de produção de cimento foi criado em 2009.

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