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Consultoria paranaense forma primeira turma de sucessores
| Foto: Divulgação

A consultoria paranaense Ora – Estratégia, Inovação e Governança concluiu no início de 2024 a primeira turma do programa Gerações do Futuro. O objetivo do curso é capacitar jovens sucessores de negócios familiares.

Cerca de 90% das empresas brasileiras são familiares, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao mesmo tempo, o Banco Mundial estima que somente 30% das organizações com esse perfil vão chegar à terceira geração.

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A iniciativa busca aprimorar habilidades dos futuros líderes de companhias, sendo voltada a jovens que estão na linha de sucessão de empresas familiares, participando ou não dos negócios da família. Durante a jornada, são guiados por especialistas, mentores e conselheiros empresariais com experiência em governança e sucessão de negócios familiares.

Na programação, palestras e atividades que trabalham desde questões inerentes à dinâmica familiar, como desentendimentos entre parentes e expectativas incoerentes de chefes de família, até pontos práticos a respeito de como gerir uma empresa já estabelecida, visualizar tendências de mercado e realizar a gestão de colaboradores.

Além disso, é uma ótima oportunidade para ampliar o networking, já que o programa promove momentos presenciais e online para debates e trocas de experiências entre os participantes.

Para o CEO da Ora, Cristiano Venâncio, o programa Gerações do Futuro é muito mais do que uma excelente formação no currículo, pois se trata de uma oportunidade de desenvolver tanto soft quanto hard skills. “Jovens sucessores carregam o fardo de herdarem o legado da família, mas poucos compreendem o diferencial que podem fazer dentro da empresa; é muito mais do que apenas um empreendimento”, afirma.

O programa também promove mentorias, contando com um time de renomados especialistas na área de sucessão e governança que fica totalmente disponível para conversas e orientações, levando em consideração que cada família é única, assim como as empresas.

Ser um sucessor é ter diversas dúvidas, mesmo que seu destino pareça já estrar traçado. “Geralmente, pensamos na sucessão pelo aspecto mais empresarial, na pessoa jurídica, mas nos esquecemos das pessoas físicas, o que realmente move elas. Um grande diferencial do curso é a oportunidade de fala; cada um dos participantes tinha um perfil diferente de empresa, o que agregou muito mais no meu conhecimento do que se fosse apenas uma palestra”, diz Gustavo Batista, diretor tributário e sucessor da Suprema Contabilidade.

“Se eu não tenho um propósito, como vou ter a capacidade de gerir pessoas?”, questiona Isabela Nodari, diretora financeira e sucessora dos Armarinhos Nodari. “Eu achava que tinha um propósito. Durante o curso, pude lapidá-lo e compreender minhas crenças limitantes, abrindo meus olhos para novas perspectivas. O programa vai muito além da sucessão; é um lugar seguro para se descobrir e compreender o que queremos para o futuro”, completa.

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