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Com pizzas customizadas, curitibana Oven quer ampliar sua presença no país e fechar o ano com 40 lojas e R$ 28 milhões de faturamento.
Com pizzas customizadas, curitibana Oven quer ampliar sua presença no país e fechar o ano com 40 lojas e R$ 28 milhões de faturamento.| Foto:

Na próxima semana, a curitibana Oven vai abrir a sua 26.ª unidade, em Umuarama, no Noroeste do Paraná, algo corriqueiro para uma rede de franquias em plena expansão. Mas a inauguração da loja tem um significado especial para o empresário Rafael Soares, criador da marca de pizza artesanal customizada: a loja marca o retorno das unidades de rua da Oven.

Muita gente não sabe, mas a marca que se consolidou nos shoppings de Curitiba com o conceito de pizza artesanal, individual e customizada pelo cliente nasceu com os pés na rua. A experiência durou pouco mais de um ano, até Rafael decidir migrar totalmente para os shoppings. Agora, a Oven está de volta às ruas, e aposta no dinamismo desse ambiente para consolidar sua expansão nacional e faturar R$ 28 milhões neste ano, quase o dobro do resultado de 2017.

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A primeira unidade da Oven abriu as portas fevereiro de 2014, na Alameda Dom Pedro II, no bairro Batel, em Curitiba, no mesmo espaço onde antes funciona uma loja da Youguland, marca de frozen iogurte também criada por Rafael. A Youguland chegou a ter 50 franquias espalhadas pelo Brasil e exterior, mas o produto saiu de moda e o negócio derreteu.

O fim da linha da Youguland foi o começo da história da Oven. Rafael decidiu inovar em um mercado bem tradicional. Com a bagagem da experiência passada, ele trouxe para o Brasil um novo jeito de comer pizzas, em que o cliente escolhe os ingredientes frescos conforme o seu gosto e iguaria fica pronta em poucos minutos. A lógica da customização é a mesma para os demais itens do cardápio: calzones, saladas, paninis e sticks.

 Jurei para mim mesmo que nunca mais entraria em um mercado de moda. Torço para que a pizza marguerita nunca saia de moda, brinca ele.

Durante o processo de criação da marca, a Oven ganhou o reforço importante de um investidor, o empresário Guilherme Barthel, fundador do Baixaki. A marca cresceu, saiu da rua e foi para os shoppings a partir de agosto de 2014, abrindo quatro lojas próprias no Park Shopping Barigui, Shopping Curitiba, Shopping Muller e Shopping Palladium. Dois anos depois, em meados de 2016, lançou o modelo de franquias.

Rafael Soares trouxe para o Brasil um formato inédito de consumir pizzas: a customização, na qual você escolhe os ingredientes que vão compor o produto final, assado em até dois minutos.

A primeira franquia foi aberta em Campinas. Depois vieram unidades na cidade de São Paulo e em Belo Horizonte. Hoje, são 25 unidades da Oven abertas em 22 cidades de dez estados brasileiros, além de sete lojas com contrato já assinado (duas delas de rua). Entre unidades já abertas e contratos assinados, o objetivo é fechar este ano com 40 lojas da Oven pelo país. Até 2021, a meta é chegar a 120 unidades.

Para consolidar a expansão nacional por meio de franquias, a ideia não é abandonar os shoppings, mas explorar o lado bom dos pontos de rua, explica Rafael.  “A rua nos dá um leque absurdo de oportunidades que vão ajudar a escalar o negócio. Dependendo do ponto, a marca ganha muita visibilidade”, diz.

Seja no shopping ou na rua, a Oven garante a qualidade e o padrão dos ingredientes por meio de uma parceria com um operador logístico, a Platlog. Com exceção dos vegetais que compõem o cardápio, o fraqueado faz a compra online de todos os demais produtos semanalmente, e a empresa se encarrega de distribuí-los. Mas a viabilidade de uma franquia, segundo Rafael, depende muito do perfil do franqueado. “É imprescindível que seja um operador, que viva o dia a dia do negócio”.

Novo modelo traz loja mais compacta e barata

Uma das apostas para levar a Oven a outros cantos do país é um novo tipo de franquia, lançado em junho deste ano na feira da Associação Brasileira de Franchising. Mais compacto, o modelo Box custa a partir de R$ 200 mil e é ideal para delivery e balcão, com a cozinha escondida e tótens de autoatendimento nos quais o cliente pode fazer o pedido e pagar por ele. A estimativa é de um faturamento próximo de R$ 60 mil. O modelo tradicional de loja da Oven, por exemplo, custa cerca de R$ 400 mil, com faturamento médio de R$ 95 mil por mês. O ticket médio é de R$ 26.

“Em um momento econômico mais delicado, em que as pessoas estão se arriscando menos, vimos como uma oportunidade o lançamento de uma loja mais compacta e com um investimento mais enxuto”, argumenta Rafael.

 

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