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Smolka Distribuidora investiu em espaços exclusivos além dos 200 pontos de rua para vender 12 milhões de figurinhas da Copa.
Smolka Distribuidora investiu em espaços exclusivos além dos 200 pontos de rua para vender 12 milhões de figurinhas da Copa.| Foto: Divulgação Zigg Comunicação

Representante exclusiva da Editora Panini em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, a Smolka Distribuidora planeja faturar R$ 60 milhões com a venda de figurinhas da Copa do Mundo Catar-2022. A capital paranaense e entorno têm destaque na febre dos cromos a cada quatro anos, ocupando a quarta posição no mercado nacional.

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A operação, com pontos estratégicos de vendas da própria distribuidora, também será um teste para a Smolka negociar a abertura de lojas exclusivas de produtos da editora italiana após a disputa [leia mais abaixo].

Para triplicar os R$ 20 milhões vendidos no Mundial da Rússia em 2018, a distribuidora se debruçou nos dois últimos anos no planejamento para a Copa 2022. A meta é vender 2 milhões a mais de pacotes de figurinhas do que há quatro anos, totalizando 12 milhões de envelopes nesse ano. Com cinco cromos por embalagem, a meta é vender o total de 60 milhões de unidades de figurinhas em Curitiba e região nesse ano.

Além dos 200 pontos de venda de rua que incluem bancas, mercados, armarinhos e outros pequenos varejos, a distribuidora inaugurou nessa sexta-feira (19) seis espaços estratégicos de venda e troca de figurinhas em Curitiba, nos shoppings Barigui, Jockey Plaza, Palladium e Ventura, bem como na Mercadoteca e no Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade. A maior loja será no Shopping Ventura, no bairro Portão, com 110 metros quadrados.

Loja da Smolka para troca e venda de figurinhas da Copa do Mundo no Shopping Ventura.
Loja da Smolka para troca e venda de figurinhas da Copa do Mundo no Shopping Ventura.| Divulgação Zigg Comunicação

"Na Copa de 2018 montamos pontos de troca de figurinhas em shoppings que bombaram muito. Era nosso primeira Copa com a Panini e fomos surpreendidos. Por isso decidimos que nessa Copa esses pontos seriam não só para troca, mas também de varejo, com venda de figurinhas e produtos exclusivos", justifica Eduardo Smolka, diretor comercial da distribuidora.

As lojas da Smolka da Copa terão espaços instagramáveis, onde o público poderá tirar fotos com o rosto em molduras gigantes das figurinhas e adquirir produtos exclusivos da Panini para o Mundial. Os shoppings também farão ações de marketing nos espaços, o que inclui visitas de jogadores de futebol.

Figurinhas devem recuperar investimento em um mês

A Smolka investiu R$ 50 mil em cada um dos seis pontos, totalizando R$ 300 mil. Cada loja terá quatro funcionários trabalhando em turnos. A expectativa, aponta Eduardo, é de que o investimento se recupere já no primeiro mês de vendas.

"As 12 primeiras semanas vão ser o pico de vendas. A expectativa é de que nesse período nosso faturamento mensal seja 25 vezes maior do que em um mês convencional", estima o diretor da empresa que desde 2015 atua na distribuição de publicações de diversas editoras em Curitiba e região.

O pacote com cinco figurinhas custa R$ 4, o dobro da Copa de 2018. Sozinhos, os cromos vão representar 80% das vendas da Smolka na Copa.

Eduardo Smolka, da Smolka Distribuidora, e Daniela Leal, gerente de marketing do Shoppig Ventura, onde está o maior ponto de venda e troca de figurinhas da Copa em Curitiba.
Eduardo Smolka, da Smolka Distribuidora, e Daniela Leal, gerente de marketing do Shoppig Ventura, onde está o maior ponto de venda e troca de figurinhas da Copa em Curitiba.| Divulgação Zigg Comunicação

São 670 cromos para completar o álbum, cuja versão comum custa R$ 12 mas será distribuída de graça em ações específicas nas lojas da Smolka. A edição de capa dura custa R$ 44,90. Já o box com álbum de capa dura e cromada com 100 figurinhas será vendido nos próximos dias exclusivamente nos seis pontos estratégicos da distribuidora no valor de R$ 444,90.

Copa no fim do ano ajuda nas vendas?

Sobre o fato de a Copa esse ano ser pela primeira vez no fim do ano, Eduardo avalia ser ainda cedo para avaliar o impacto nas vendas. Inicialmente ele acredita que pelas circunstâncias a data pode ajudar.

"A Copa vai começar bem no período em que as pessoas vão receber a primeira parcela do 13º salário. O momento também é bacana pelo fluxo do varejo, que no fim do ano tem mais gente circulando nos shoppings. Estamos otimistas com a tríplice black friday, Natal e Copa no fim do ano", revela.

Por outro lado, Smolka afirma que a eleição em outubro pode impactar no ânimo de consumo. Além disso, o fato de as vendas se estenderem até novembro pode esfriar o interesse dos torcedores com as figurinhas da Copa.

"Por isso apostamos na interação nesses pontos de vendas exclusivos, com as pessoas que vão passear no shopping ou na Mercadoteca e no Madalosso indo nas nossas lojas tirar fotos ou trocar figurinhas. Também acredito que a Panini possa lançar mais produtos exclusivos para vendermos nesses pontos até a Copa começar", avalia o diretor da distribuidora.

Panini Point

O resultado da operação desses seis pontos estratégicos da Copa será decisivo para a Smolka negociar a abertura de lojas exclusivas da Panini no futuro.

O plano é trazer o conceito europeu da Panini Point, pontos de vendas que vendem toda a linha de produtos da editora italiana, incluindo revistas em quadrinhos, mangás e álbuns não só de futebol, mas também com outras temáticas.

"Esse conceito da Panini Point é interessante porque atrai todos os públicos: gente mais nova, gente mais velha, criança, adulto, gente que gosta de quadrinhos, que gosta de mangás, de colecionar álbuns", avalia Eduardo.

A meta é de que a Smolka opere 50 lojas da Panini não só em Curitiba, mas em outras cidades. "A ideia é fazer essa operação em médio e longo prazo, de maneira escalonada. Por isso a operação da Copa é tão importante para nós. Vai ser um teste", enfatiza o diretor da distribuidora.

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