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Kits que serão fornecidos ao Rio de Janeiro serão compostos pelas câmeras e dock stations para carregar a bateria dos aparelhos e descarregar imagens.
Kits que serão fornecidos ao Rio de Janeiro serão compostos pelas câmeras e dock stations para carregar a bateria dos aparelhos e descarregar imagens.| Foto: Divulgação

A L8 Group, empresa curitibana especializada no desenvolvimento de tecnologia para cidades inteligentes e cibersegurança, venceu uma licitação realizada pelo governo do Rio Janeiro e será responsável pelo fornecimento do sistema de câmeras corporais para agentes de segurança do estado. O contrato, que tem valor de R$ 191,55 milhões e duração de 30 meses, foi homologado em novembro.

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Ao todo, serão entregues ao governo do Rio 21.571 câmeras portáteis, além de dock stations para carregamento da bateria e descarregamento dos vídeos. O diferencial do sistema é a possibilidade de transmissão das imagens em tempo real e “assinatura” das imagens a partir de reconhecimento facial do agente que as produz ou as revisa. Isso evita que os vídeos sejam apagados, editados ou vazados sem autorização.

“O objetivo é proteger os dois lados: o cidadão contra o excesso de um policial truculento e o policial no caso de uma legítima defesa. E o nosso sistema tem validade jurídica, ou seja, pelo fato de serem imagens assinadas, com marca d’água, a Justiça pode usá-las num processo”, diz o CEO da L8 Group, Leandro Kuhn.

Inicialmente, as câmeras serão usadas por agentes da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Governo (Segurança Presente e Lei Seca) e da Casa Civil (Operação Foco), além de fiscais da Secretaria da Fazenda, do Departamento de Trânsito, do Instituto Estadual do Ambiente e Departamento de Transporte Rodoviário do Rio. Parte delas serão entregues ainda em 2021, para serem usadas no Reveillon.

Em uma segunda fase, Procon, Instituto de Pesos e Medidas e Departamento de Recursos Minerais também devem incorporar o uso do sistema.

O negócio é o maior realizado pela empresa até agora e corresponde ao maior projeto do gênero do país - e, conforme Kuhn, da América Latina. Em São Paulo, por exemplo, programa semelhante envolve atualmente 3 mil câmeras, com previsão de implantação de outras 7 mil em 2022.

Para Kuhn, além de ampliar o faturamento da empresa, o contrato com o Rio pode atrair novos clientes. “A licitação foi muito grande e gerou muita visibilidade para nós”, diz.

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