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Membros da equipe da HandOver ao redor de um armário inteligente da empresa.
A equipe da HandOver. À esquerda, o CFO, Alexandre Tavares e, à direita, o CEO, Nelson Sauer.| Foto: Divulgação

A HandOver, startup de logística que oferece soluções de armazenamento inteligente com lockers, vai inaugurar em março um centro de pesquisa e desenvolvimento em Curitiba. O espaço - um galpão de quase 2 mil m² na Cidade Industrial de Curitiba - será destinado não apenas ao desenvolvimento de novas soluções e melhorias para aquelas que já estão no mercado, mas também à produção dos armários inteligentes com os quais a HandOver trabalha.

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Com o novo centro, a empresa, que nasceu como um negócio de tecnologia e até então trabalhava com fornecedores de lockers, assume todo o processo de fabricação de seus produtos - embora destaque que o local não será uma indústria tradicional.

“​​É comum uma fábrica de móveis, por exemplo, produzir algo que converge com tecnologia e aí eles acabam tentando entrar no mercado de tecnologia também. O que não é comum, mas existe, é uma empresa de tecnologia partir para um modelo que parece tradicional - mas não é. Nós estamos partindo para algo que parece uma fábrica, mas é um centro completamente diferente, onde vamos fazer o nosso produto do zero”, explica o co-fundador e CFO, Alexandre Tavares.

O centro terá capacidade para produzir 130 armários inteligentes por mês. Ele deve contribuir para que a empresa atinja sua meta de faturamento para 2022, que é de R$ 5,4 milhões.

Estratégico, centro em Curitiba receberá mais investimentos

A unidade de P&D da HandOver em Curitiba, que recebeu até o momento quase R$ 1 milhão em investimento, não é o primeiro espaço da empresa na capital paranaense. Criada em São Paulo, onde tem sede, ela já conta com um escritório em Curitiba, no qual trabalham sete pessoas.

“Na nossa trajetória, acabamos vindo parar em Curitiba, pois temos investidores aqui, e percebemos que a cidade tem um perfil que conversa muito com o nosso perfil de empresa, que busca ser pioneira e inovadora. Então, para nós, estar aqui significa nos conectarmos completamente com esse ecossistema - e acreditamos que a empresa pode não só se beneficiar disso, mas também ajudar o ecossistema a se desenvolver mais”, diz o fundador e CEO da startup, Nelson Sauer.

Além disso, a implantação do centro em Curitiba é estratégica para a empresa, tanto pelo acesso ao mercado local, quanto pela possibilidade de expandir para outros estados da Região Sul. Conforme Tavares, ao lado do Sudeste, a região conta com um importante mercado potencial para a HandOver, que atende muitos e-commerces e condomínios.

Assim, mesmo às vésperas da inauguração do centro de pesquisa e desenvolvimento, os representantes da empresa já planejam mudanças para ele. Nos próximos três anos, o objetivo é transferi-lo para um prédio próprio da HandOver, que provavelmente precisará ser construído do zero. Para isso, a empresa deverá investir em torno de R$ 25 milhões, sendo que 20% do valor deve ser destinado à contratação de pessoas.

“Nos próximos três anos, temos a estimativa de abrir 140 posições só em Curitiba. Dessas, 40 serão no centro de pesquisa e desenvolvimento”, diz Sauer.

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