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Jéssica Maes, especial para a Gazeta do Povo

No espaço de um ano, a demanda na Mirum cresceu tanto que a agência de comunicação digital precisou aumentar seu quadro de funcionários em 40%. Com 100 novas pessoas no time, o desafio foi fortalecer a cultura organizacional e não perder a mão no bom desempenho e entrosamento das equipes.

E parece que deu certo. Pelo segundo ano consecutivo, a Mirum ficou com o 3.º lugar no ranking do Great Place to Work Paraná, entre as empresas de médio porte. Segundo o CEO, Guilherme Gomide, a pesquisa serve para aferir o clima interno e a saúde do negócio. “O que a gente está procurando fazer ano após anos é acelerar os programas internos que já temos e melhorá-los”, conta.

A agência oferece benefícios e dá oportunidades de aperfeiçoamento profissional aos funcionários, mas não deixa de lado iniciativas que promovem a transparência no ambiente de trabalho. Semanalmente, são realizadas reuniões abertas com a agência toda. Há também um café mensal da diretoria com as bases das equipes e grupos focais periódicos com todos os times para avaliar os gestores.

Acolhimento para poder crescer

A qualidade do ambiente de trabalho também é medida pelo quanto as pessoas se sentem seguras naquele espaço. Entre as inovações adotadas no último ano, estão medidas para fomentar o respeito e atenção à diversidade. “Nos posicionamos criando um grupo de diversidade não só para a gente fazer um raio-x [da companhia] mas também para criar um ambiente mais aconchegante [para todos]”, explica Gomide.

Entre as ações estão a promoção de workshops para discutir sexismo, ampliação das licenças maternidade e paternidade (seis meses para as mães e 20 dias para os pais), inicio de uma parceria com a Empregue Afro (consultoria de RH focada na diversidade étnico-racial) e adoção de uma postura de tolerância zero contra assédio sexual e moral.

Isso tudo para que a companhia possa crescer de maneira saudável, levando junto os colaboradores. “A gente se orgulha de dizer que três dos nossas dez diretores entraram como estagiários – 11, 16 e 8 anos atrás. Não é um discurso da boca para fora”, afirma o CEO. Não é de surpreender, portanto, que o fator apontado como mais importante para a permanência na empresa sejam as oportunidades de crescimento. “Como a gente está muito próximo, nós mesmos os colocamos numa esteira de crescimento com programas de coaching e liderança, para quem tem interesse em gestão, e treinamentos mais técnicos, para aqueles que querem construir uma carreira de especialista”.

“Nossa matéria prima é o capital intelectual, o cérebro das pessoas que estão aqui dentro. Então, nada mais adequado  que a gente tratar as pessoas com um carinho fora do normal”, conclui.

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