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Suinocultura em alta levou Castrolanda a ampliar produção de ração animal
Suinocultura do PR ganhou novo impulso após conquista do selo de estado livre de febre aftosa, sem vacinação, em maio| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo

O Paraná ganhará a maior unidade de melhoramento genético de suínos da América do Sul. Com investimento que supera R$ 100 milhões, a Agroceres Pic está levantando uma instalação de 70 mil metros quadrados entre Paranavaí e Santo Antônio do Caiuá, no Noroeste do estado. A vinda da empresa tem potencial de alavancar a cadeia de produção de porcos na região.

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Fruto de uma parceria nacional (Agroceres) com uma empresa britânica (Pic), a empresa trabalha com o desenvolvimento de suínos com genética preparada para uma produção mais eficiente. A Agroceres Pic é uma das líderes globais nesse segmento e mantém braço forte de pesquisa, além de comercializar reprodutores e matrizes para produtores interessados em adicionar tecnologia a sua suinocultura.

Na planta paranaense, que começou a ser construída em abril, a empresa terá capacidade para alojar 3,6 mil fêmeas de elite e alcançará uma produção estimada de até 110 mil animais por ano. Além disso, a empresa construirá uma fábrica de ração com capacidade produtiva de 35 mil toneladas por ano. A unidade deverá entrar em operação em 2022 e atingirá seu pleno funcionamento em 2023.

A instalação deve gerar 400 empregos diretos na fase de construção e outros 300 postos de trabalho, diretos e indiretos, quando estiver operando. Mas, além do benefício imediato, a vinda da Agroceres Pic pode alavancar a suinocultura da região, atraindo produtores interessados nas tecnologias de melhoramento genético dos animais. Hoje, a produção paranaense está localizada principalmente no Oeste e Sudoeste do estado.

O Paraná é atualmente o segundo maior produtor de suínos do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina. No ano passado, o estado produziu 946 mil toneladas de carne suína e projeta, para este ano, chegar a 950 mil toneladas. No primeiro trimestre, foram abatidos 2,5 milhões de animais – 211 mil a mais do que no primeiro trimestre de 2019.

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