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Sei que corro o risco de parecer irrealista ou até mesmo ingênuo diante de meus sete leitores — convém não esquecer que “a inocência é uma forma de insanidade”, como dizia Graham Greene —, mas vou começar a crônica de hoje com uma nota de esperança.
As pessoas em geral se esquecem de que a esperança não é uma virtude humana. A Igreja ensina que ela é uma virtude teologal, ou seja, algo que vem de Deus, algo que Ele generosamente derrama sobre nós. Mas, para que isso aconteça, precisamos aceitá-la. Deus não nos concederá nenhuma graça se não estivermos abertos a recebê-la.
Aceitar o dom da esperança não é uma tarefa fácil. A história e a grande literatura nos ensinam que, para colhermos os frutos da esperança, devemos passar antes pelo inferno. De Odisseu a Dom Quixote, de Santo Agostinho a Padre Pio, de Dante a Orwell, não houve herói neste mundo que não tenha passado pelas profundezas antes de contemplar a luz.
O próprio Cristo deu o exemplo: como ensina o Credo Apostólico, o Filho passou pela mansão dos mortos (ou seja, o inferno) antes de ressuscitar no terceiro dia. Não há ressurreição sem cruz.
O Brasil está vivendo os seus tempos de inferno, seus tempos de tribulação.
Somos governados por um regime iníquo, em que as forças do mal se uniram para atormentar, perseguir e vampirizar o povo
A cada dia, assistimos à ascensão do crime, ao triunfo da mentira, ao sofrimento dos inocentes. Perde-se a vida por um celular, por uma bicicleta, por uma palavra, por uma frase escrita com batom.
Por mais que o sistema coloque a sua máquina de propaganda para tentar esconder a verdade, a imensa maioria das pessoas já entendeu o que está acontecendo.
Com a exceção de uma ínfima minoria de cegos ideológicos, ninguém mais acredita em Lula, no STF ou nos seus aliados. O Regime PT-STF é odiado pelo Brasil.
O ocupante da Presidência e o imperador calvo, bem como seus jagunços e macacas de auditório, só podem andar livremente em ambientes controlados ou à custa do terror. Na verdade, eles já estão presos dentro de suas próprias almas decaídas.
É perfeitamente lógico que a acusação contra Jair Bolsonaro seja a de promover um golpe de Estado. Afinal, os verdadeiros golpistas são seus acusadores. Eles promoveram um golpe de Estado em 2022. Ao crime sem castigo, naturalmente segue-se o castigo sem crime.
Se o tribunal maior de um país dedica por vários anos seus maiores esforços a libertar criminosos, é óbvio que ele também se empenhará em punir inocentes. O Regime PT-STF precisa desesperadamente de um bode expiatório para ocultar suas iniquidades. E esse bode expiatório se chama Jair Bolsonaro.
Não pense, porém, que a sanha do regime se limitará a Bolsonaro e os outros 33 denunciados. Esse número que exprime totalidade, — 33 —, é o sinal de que todos os brasileiros cristãos e conservadores serão perseguidos pelo sistema. Estejam preparados. O destino de Bolsonaro será o nosso destino.
O inquérito contra Bolsonaro é, evidentemente, um amálgama stalinista: uma mixórdia de elementos fragmentários e delações torturadas que mal param de pé.
Como nos Processos de Moscou, a sentença já está previamente combinada (houve até uma reunião na casa de um ministro para tratar do assunto). Os réus não terão direito a um julgamento justo, o direito de defesa será cerceado e as provas... Bem, as provas serão aquilo que foi “amplamente divulgado pela mídia”. Não se buscará a justiça e a verdade, mas apenas a consolidação da ditadura.
Então o que devemos fazer, Briguet? Chorar?
Não. Comecei esta crônica falando de esperança, e é com esperança que vou terminá-la. O que nós precisamos é sair às ruas — pacificamente, como sempre fizemos — e exigir o fim deste pesadelo. Fora Lula, Bolsonaro Livre e Anistia Já!
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Conteúdo editado por: Aline Menezes
