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André Ramiro, do ruído/mm durante o show nas Ruínas de São Francisco, em março de 2013. Crédito: André Rodrigues/ Gazeta do Povo
André Ramiro, do ruído/mm durante o show nas Ruínas de São Francisco, em março de 2013. Crédito: André Rodrigues/ Gazeta do Povo| Foto:

Na trépida história da música local, poucas vezes um disco foi tão aguardado. A ruído/mm finalizou seu quarto trabalho de estúdio, sucessor do digníssimo introdução à cortina do sótão (2011), e prepara o lançamento do álbum com quatro shows em Curitiba ainda neste ano.

“O disco é mais transparente e até mais cru que o anterior”, diz o guitarrista André Ramiro. A entrevista completa, com um palavrão impronunciável que resume o novo álbum, segue abaixo:

Como foram as sessões de gravação? Loucura dirigida?

As gravações foram realizadas em duas semanas no Audio Click. Foi um momento legal da banda porque ela foi se completando dia após dia, diferentemente dos momentos de composição, onde usamos mais os computadores para trocarmos arquivos. No estúdio, foi muito empenho e concentração para não perder tempo, afinal gravamos nove músicas e isso leva tempo demais, então tivemos que focar e executar o que já estava previamente ensaiado. Mas, como em toda obra, parece que a coisa nunca termina… o que tivemos que fazer foi “desapegar elegantemente” para ser lançado de uma vez.

**Leia sobre os dez anos de ruído aqui.

Em que pé está o disco novo?

Hoje [terça-feira] é o último dia de masterização. Na real estou ouvindo como ficou o trabalho final. Se todos nós aprovarmos a master, nesta semana enviamos o CD pra rodar. E, quem sabe, vinis.

Qual a previsão de lançamento?

O lançamento oficial será dia 27 de setembro. Ao mesmo tempo em que disponibilizaremos as mídias haverá um concerto no Sesc da Esquina, em Curitiba.

André Ramiro, do ruído/mm durante o show nas Ruínas de São Francisco, em março de 2013. Crédito: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

André Ramiro, do ruído/mm durante o show nas Ruínas de São Francisco, em março de 2013. Crédito: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

O disco já tem nome?

Tem sim. Mas foi apagado, riscado e está difícil de ler aqui…

Se o disco fosse um palavrão, qual seria?

Pesadeloquenãoacabamaisefazeubaixaratocapranãovermaisnada.

Os arranjos ao piano, grande trunfo do último álbum, ainda têm espaço?

Sim, com certeza. O Liblik continua na banda, pô. haha.

Há algum elemento que soe como novidade para o ruído nesse novo trabalho?

Não diretamente, mas desta vez parece que há mais conjunto… há um sentimento de que a obra está mais coesa. O disco é mais transparente e até mais cru que o anterior, porém possui uma leveza nos arranjos e passa uma confiança maior da banda como um todo.

Enquanto compunha e gravava, a banda se inspirou em algum trabalho musical (ou estético) específico?

Acredito que vieram inspirações de todos os lados, de todos os seres, de todos os mundos, de todas as visões, de todos os paralelos imaginários, de todos. ruído/mm sempre foi isso. Não existe uma fórmula ou uma inspiração apenas. É uma série de fatores que (des)controlam nossas mentes e inspiram.

Ouvi dizer por aí que um coral participou das gravações. Como foi isso?

Ih rapaz, outra banda, hein? Hahaha. Sem corais. Não agora. Não pras músicas deste disco. Ao se deparar com várias vozes em forma de coral neste álbum, são dos próprios ruidosos.

Em que suporte o disco irá sair?

Queremos que saia de todas as formas possíveis: CD, LP e digital. Estamos correndo com isso.

Há shows marcados, já para divulgar o álbum novo? Onde e quando?

Temos sim: em Curitiba dias 23 de agosto, 27 de setembro, 18 de outubro, 8 de novembro. No Rio de Janeiro dias 20 e 21 de novembro. Em Cabo Frio, 22 de novembro. No nosso novo website teremos as infos dos locais e etc.

 

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