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Foto: Enrique Marcarian/Reuters
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Foto: Enrique Marcarian/Reuters

Foto: Enrique Marcarian/Reuters

Na semana em que mais de 600 membros da Irmandade Muçulmana foram condenados à morte no Egito (na foto, argentina protesta contra a condenação), uma reportagem da revista The Economist mostra que a pena de morte está perdendo apoio entre os norte-americanos. De acordo com a publicação, o número de condenações registradas em 2013 nos Estados Unidos é o menor em 40 anos. Entre as justificativas para essa redução aparecem a queda no número de homicídios e a mudança de atitude dos juízes, que preferem aguardar e ouvir ao máximo as partes antes de emitir o veredito.

60% dos americanos apoiam a pena de morte, um número expressivo, mas abaixo dos 80% verificados em 1994 pelo Gallup. Jovens, negros e hispânicos são majoritariamente contrários a esse tipo de condenação.

Silêncio dos inocentes

Na mesma toada, o britânico The Guardian divulgou um estudo realizado pela Universidade de Michigan, segundo o qual 4,1% de todos os condenados à morte nos Estados Unidos são inocentes. Foram avaliadas mais de 8 mil sentenças emitidas entre 1973 e 2004 (na foto, a prisão de Corcoran, na Califórnia). Ainda segundo o estudo, o porcentual de inocentes no corredor da morte corresponde ao dobro daqueles sentenciados que tiveram sua condenação revertida e foram libertados por serem inocentes.

Foto: Robert Galbraith/Reuters

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“Os maiores esforços do sistema judicial são voltados aos prisioneiros somente quando eles estão prestes a serem executados. Em muitos casos, quando as pessoas são absolvidas da pena de morte, pouco ou nada é feito para compensar a injustiça à qual foram submetidos – a de que passarão o resto de suas vidas na prisão por um crime que não cometeram.”

Samuel Gross, professor da Universidade de Michigan que coordenou estudo sobre condenações à morte nos EUA.

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