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Foto: Louafi Larbi/Reuters
Foto: Louafi Larbi/Reuters| Foto:

A rede de tevê Al Jazeera está fazendo uma campanha pela libertação dos jornalistas que foram condenados à prisão no Egito. Eles são acusados de ligação com o terrorismo e de difamar o governo egípcio. Os profissionais trabalharam na cobertura da queda do presidente Mohammed Mursi. Em uma matéria, disponível no site em inglês, são mostradas as provas apresentadas contra eles no processo: um vídeo de 2011 e fotos de família. Uma das acusações se baseia no fato de eles terem feito entrevistas com membros da Irmandade Muçulmana, ligada a Mursi (e contra o atual governo).

Sem perdão

Foto: Louafi Larbi/Reuters

Foto: Louafi Larbi/Reuters

Uma reportagem da Al Jazeera questiona qual vai ser a postura dos EUA, que têm dado ajuda financeira para o Egito desde a queda de Mursi. O secretário de Estado americano John Kerry criticou a decisão da Justiça egípcia e pediu que o presidente do país, Abdel Fatah al-Sisi (foto), considere todas as soluções possíveis, inclusive o perdão. Ao longo da última semana, Sisi disse que não vai interceder em favor dos jornalistas condenados.

Faça o que eu falo

Foto: Daniel Naupold/Efe

Foto: Daniel Naupold/Efe

O colunista Andy Borowitz da revista norte-americana The New Yorker ironizou a atuação do secretário de Estado americano no Iraque. John Kerry (foto) fez uma visita-surpresa a Bagdá na última semana e frisou que o governo iraquiano, liderado pelo premiê interino Nouri al-Maliki, deveria buscar unidade e deixar que grupos diferentes participem das escolhas políticas no país. Borowitz descreve no texto uma conversa fictícia em que o premiê agradece a ideia excelente e questiona Kerry sobre o motivo de os EUA ainda não terem tentado fazer isso. Surpreendido pela pergunta o secretário de Estado americano (fictício) responde: “Vocês primeiro”. E acrescenta: “Se der certo no Iraque, quem sabe um dia a gente experimente [nos EUA]”.

“Hoje, você pode dizer que a única coisa que sentimos é: medo.”

Muthan Al-Ani, comerciante sunita que vive em Bagdá, a capital iraquiana de maioria xiita, numa entrevista ao New York Times.

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