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Mario Anzuoni/Reuters
Mario Anzuoni/Reuters | Foto:
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Os Estados Unidos voltaram a ser foco de tensão racial na última semana após a morte de Michael Brown, um jovem de 18 anos alvejado por policiais em Ferguson, no estado de Missouri. Moradores do bairro onde o jovem vivia alegam que os policiais atiraram sem motivo no rapaz, o que deflagrou uma onda de protestos na cidade e pelo país (foto). A partir do episódio, o Washington Post trouxe na última semana um artigo no qual aborda as dificuldades de Barack Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, a lidar com os episódios de tensão racial ocorridos ao longo dos seus governos.

“Não há uma América negra e uma América branca, ou uma América latina e uma América asiática. Há os Estados Unidos da América.”

Barack Obama, então senador pelo estado de Illinois, durante a convenção democrata de 2004.

“Há poucos afro-americanos nesse país que não viveram a experiência de serem seguidos enquanto faziam compras em uma loja de departamentos.”

Obama, em julho de 2013, já no segundo mandato presidencial, lembrando Trayvon Martin, jovem negro morto a tiros um ano antes.

“Devemos confortar uns aos outros e conversarmos entre nós de uma forma que cure, não que machuque.”

Obama, em declaração feita na última terça-feira sobre o episódio de Ferguson.

Feridas para curar

Chris Cillizza, autor do artigo do Post, lembra que, ao tomar posse como presidente, Obama entoava o discurso da América “pós-racial”, em que não haveria divisões de cor ou raça. Episódios de tensão e conflitos mostraram que a realidade ainda é diferente. “Ele [Obama] abordou de forma constante e eloquente a questão racial ao longo da última década. Mas suas palavras fizeram pouco no sentido de curar as feridas que ainda existem no país”, avalia o jornalista. Para ele, a visão da América pós-racial de Obama parece ainda mais longe do que dez anos atrás.

A nova era Erdogan

Umit Bektas/Reuters

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Após 11 anos como primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan (foto) será agora o novo presidente da Turquia, depois de vencer a eleição presidencial no primeiro turno. A revista The Economist traçou um perfil do que foi e do que pode ser o governo Erdogan, ressaltando seu desejo de aumentar os poderes presidenciais e se garantir mais tempo no poder. “Erdogan deve aceitar que um primeiro-ministro forte seria o melhor para a Turquia. Se ele insistir em colocar uma marionete, as pessoas vão começar a compará-lo não com Ataturk (o fundador da República Turca), mas com seu correligionário russo, Vladimir Putin”, adverte a Economist.

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