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Os riscos do Egito
| Foto:
Asmaa Waguih/Reuters

Em comentários sobre os protestos contra o presidente Mohamed Mursi que ocupam há duas semanas a Praça Tahrir, no Cairo (foto), a revista britânica The Economist comparou as manifestações deste ano com as que ocorreram dois anos atrás, em meio aos eventos da Primavera Árabe. Uma eleição geral no Egito está programada para abril. Até lá, “com Mursi recorrendo a métodos remanescentes do antigo regime [do ditador Hosni Mubarak], o país pode se dividir ainda mais”, disse a reportagem, referindo-se às mortes ocorridos nos embates entre a multidão e a polícia. “O risco é que essa onda de violência jogue o Egito em um nova recorrência de revolução, ou que o exército, com ou sem a conivência de Mursi, volte a impor uma ditadura”.

Arma diabólica

Farhad Manjoo, o colunista de tecnologia da revista eletrônica Slate, com sede em Washington, escreveu sobre a invasão de hackers chineses nos computadores do jornal The New York Times. De acordo com o diário nova-iorquino, o motivo seria uma reportagem que investiga a fortuna acumulada pela família do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao. O governo chinês negou o ataque e os dirigentes do Times disseram que, aparentemente, nenhuma informação de valor foi roubada. Ainda assim, Manjoo defende que o ataque foi bem-sucedido ao mostrar por que “ciberataques são uma arma espetacularmente diabólica e eficiente”. Tal empreitada é anônima (é muito difícil descobrir a identidade de um hacker, diz o colunista), secreta (o hacker pega o que quer e ninguém sabe) e, o mais importante, um ataque como o sofrido pelo Times é quase impossível de ser evitado.

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