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Ahmed Jallanzo/Efe
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Ahmed Jallanzo/Efe

Especialistas afirmam que a epidemia de Ebola que atinge a África dificilmente atravessará os limites do continente africano. Ainda assim, a chegada de dois norte-americanos infectados pelo vírus para tratamento nos Estados Unidos gerou apreensão e o temor de que a doença se espalhe pelo país. Em um artigo publicado no jornal The Washington Post, Susan M. Grant, enfermeira-chefe do Hospital Emory, onde os pacientes estão sendo tratados, rechaçou essa possibilidade. “O Ebola não será uma ameaça. O conhecimento que ganharemos cuidando dessas pessoas vai nos preparar melhor para tratar doenças que os Estados Unidos irão enfrentar no futuro”, garante Susan.

961 mortes já foram confirmadas até a última sexta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS) decorrentes da infecção pelo Ebola. Os países afetados pela epidemia são Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria, todos na África. Entre confirmados, suspeitos e prováveis, já são mais de 1,7 mil casos reportados da doença.

Ajudar e proteger

O colunista Nicholas Kristof, do New York Times, saiu em defesa do médico Kent Brantly e da missionária Nancy Writebol, os dois norte-americanos infectados após tratar doentes na Libéria. Kristof relata que, há alguns anos, em meio a um surto do vírus, ele mesmo retornou do Congo com sintomas da doença. Em Tóquio, encarou o despreparo de médicos para lidar com a suspeita. “Não vejam Brantly e Writebol como imprudentes que trouxeram o Ebola consigo, mas como líderes de um esforço para ajudar e proteger americanos e africanos”, afirma.

Fim da empatia?

Mohamad Torokman/Reuters

Mohamad Torokman/Reuters

Ainda existe alguma empatia em meio ao conflito entre israelenses e palestinos? É a pergunta que faz Soraya Sarhaddi Nelson, correspondente da NPR, a rádio pública norte-americana. A jornalista relata que mesmo em cidades como Jerusalém, povoada por judeus e muçulmanos em grandes quantidades, a convivência entre os dois povos tem sido cada vez mais difícil. Essa segregação histórica se intensificou na segunda intifada (revolta civil dos palestinos contra a ocupação israelense), em 2000. Os depoimentos à jornalista indicam que, após a ofensiva militar em Gaza, será ainda mais difícil as relações se normalizarem.

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