O site da The Economist analisou a importância do colapso da resistência rebelde em Qusayr, perto da fronteira com o Líbano na última quarta-feira (5) – festejada pelos apoiadores de Bashar Assad e considerada por eles uma virada decisiva na guerra civil da Síria.
Para a revista semanal inglesa, a batalha pode não ter sido decisiva, mas, se o Ocidente subestimar a força de Assad e seus apoiadores, incluindo a Rússia e o Irã, a derrota dos rebeldes – ocorrida em uma área estratégica, que pode favorecer a participação de aliados do regime no conflito – pode ser um ponto de virada no conflito e um estímulo para a resistência do ditador. Para evitar tal sopro de vida no regime de Assad, o Ocidente deve amparar os rebeldes com um moderno e poderoso apoio militar, incluindo mísseis antiaéreos e armas antitanque, para que consigam recuperar suas forças.
Discurso anti-imigração
O jornal espanhol El País revelou na última sexta-feira que a questão da livre circulação na União Europeia – um dos pilares da união – vem gerando polêmica entre seus países mais prósperos e os demais membros. Um discurso anti-imigração estaria vindo à tona, capitaneado pela Alemanha, que pede restrições à livre circulação, junto com Reino Unido, Áustria e Holanda. A razão seriam os custos sociais adicionais gerados pelos imigrantes.
Para os demais Estados-Membros, no entanto, não haveria um problema generalizado. O ministro irlandês Alan Shatter alertou para o risco de xenofobia no tom com que a questão vem sendo tratada.
A Comissão Europeia, cuja comissária de Interior chegou a pedir aos Estados que pedem as restrições para que apresentem dados para sustentar suas queixas, se comprometeu a elaborar um documento que esclareça direitos e deveres dos cidadãos estrangeiros. A publicação servirá como guia para a atuação dos Estados-Membros.
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