Ao contrário da COP-15, conferência do clima realizada em Copenhague (Dinamarca), em dezembro do ano passado, a atual COP-15 – realizada em Cancún (México) – não contará com a presença de presidentes ou mesmo das grandes lideranças mundiais que abrilhantaram o último evento. Característica que põe em risco a produtividade do encontro, já que – a priori – qualquer decisão tomada durante a conferência terá que ser aprovada e sancionada nos Congressos ou Assembleias dos países participantes.
No Brasil, durante a cerimônia de hoje no Palácio do Planalto, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que não espera resultados efetivos das discussões entre os países participantes do evento. Para ele, a cúpula não terá condições de promover pactos para diminuir a emissão de gases poluentes.
“A COP-16 no México não vai dar nada. Não vai nenhuma grande liderança. No máximo, uns ministros do Meio Ambiente. Não sei se vão ministros das Relações Exteriores. Não vai haver avanço, uma pactuação. O que é importante é que o compromisso, que assumimos no Brasil, estamos cumprindo e vamos cumprir porque é nossa obrigação”, disse Lula. Ele aproveitou para comentar a taxa de desmatamento da Amazônia, como prova de que o Brasil estaria “fazendo a sua parte”.
Segundo informação fornecida por Gilberto Câmara, presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o índice de desmatamento na Amazônia já é 14% menor do que aquele apurado no ano passado.
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