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Este texto é um mad lib. Funciona assim: você preenche os espaços em branco com palavras sugeridas. Depois, ao reler a história com a sua contribuição, verá que ela se transformou numa sátira sem pé nem cabeça sobre um dia comum na vida de Alexandre de Moraes. Seja criativo! Se quiser, publique um trecho nas suas redes sociais ou aqui mesmo nos comentários. Mas cuidado com a língua, hein! Não vá se igualar aos ministros do STF e baixar o nível.
Um dia comum na vida de Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes acordou com vontade de prender um(a) ________________ [profissão improvável]. Só para variar. Afinal, nada lhe dava mais prazer do que começar o dia ________________ [verbo nonsense no gerúndio]. Ele faria isso. Fará isso. Mas mais tarde. Depois do café da manhã.
Em assim pensando e assoviando como um ________________ [pássaro canoro], ele vestiu sua melhor roupa ________________ [marca de luxo caríssima e cafonérrima] e decidiu que, antes de defender a democracia, o melhor era ir ao Clube Pinheiros para ________________ [verbo insólito] um pouco.
No clube
No clube, entre uma partida de ________________ [esporte de velho] e um gole de ________________ [bebida cafona], Alexandre confidenciou ao ________________ [profissão] ________________ [amigo improvável] que tinha planos de ________________ [verbo excêntrico] ainda naquela semana. “É preciso mostrar quem manda, antes que o Trump ________________ [verbo reflexivo]”, disse. E, quase sussurrando, confessou que tinha mais medo de Trump do que de ________________ [personagem do folclore brasileiro] alimentado à base de ________________ [comida típica].
Depois desse momento de descontração, Alexandre pegou um avião da FAB e seguiu para Brasília. O piloto era o ________________ [político de direita]. Na sede do STF, já o esperava uma comitiva de jornalistas ________________ [adjetivo bajulador], como o mais novo membro da ABL, ________________ [nome de um jogador do Bangu campeão carioca de 1966].
A quinta pergunta
Como não poderia deixar de ser, a primeira pergunta foi sobre Jair Bolsonaro. A segunda também. E a terceira e a quarta... A quinta, não. A quinta pergunta foi: ________________ [pergunta que você gostaria de fazer ao Alexandre de Moraes], seu ________________ [vocativo carinhoso e democrático].
O ministro, com cara de ________________ [um dos 175 imperadores romanos], respondeu primeiro que o ex-presidente era um ________________ [insulto criativo, mas nada muito ofensivo porque este é um jornal de família] e que merecia ________________ [verbo dantesco]. Os repórteres, em uníssono, anotaram a frase e a transformaram imediatamente em manchete: ________________ [manchete criativa].
A turma toda
De repente, ouviu-se no plenário um barulho: ________________ [onomatopeia]. Todos se viraram. Era Gilmar Mendes, trazendo debaixo do braço um(a) ________________ [objeto inútil]. “Olha aqui, Xandão, o que eu ganhei do ________________ [nome de corrupto famoso]. E você? O que você você ganhou de ________________ [data comemorativa]?”, perguntou. Alexandre de Moraes não respondeu. “________________!!!!!!” [palavrão facilmente encontrado numa pesca probatória no WhatsApp de Jair Bolsonaro], esbravejou.
Logo apareceu Luís Roberto Barroso, recitando versos de ________________ [autor improvável]. Ao lado dele, e com a boca cheia de ________________ [marca de fast food], Dino aplaudia entusiasmadamente. Ao ver aquela cena, Edson Fachin disse: “________________” [expressão em latim]. Foi então que, sem que ninguém percebesse, Cármen Lúcia surgiu no plenário trazendo consigo um(a) ________________ [utensilio doméstico]. Gilmar, malicioso, cochichou: “Cuidado! Isso dá Lei Magnitski, viu?”.
Pecados capitais
Ao ver ali reunida tão ________________ [adjetivo caricato] plateia, um supreendentemente bem-humorado Alexandre de Moraes comentou: “Vocês já leram as colunas desse tal de Polzonoff? É uma melhor do que a outra! Taí! Vou RENOVAR [verbo] minha assinatura da Gazeta do Povo [jornal cuja linha editorial é baseada em convicções] agora mesmo”. Atordoados e com um tiquinho de ________________ [um dos sete pecados capitais], os jornalistas ali presentes anotaram o nome do cronista.
À tarde, depois de se empanturrar de ________________ [prato chique], Alexandre se pôs a ________________ [verbo excêntrico]. Uma pilha de processos o aguardava. Com a destreza de quem sabe ________________ [verbo absurdo] melhor do que ninguém, ele escolheu a dedo um processo envolvendo um bolsonarista e decidiu: ________________ [decisão autoritária, cruel e/ou injusta]. “Na MINHA democracia mando eu”, disse ele para o gabinete vazio, parecendo o ________________ [nome de vilão de filme do James Bond].
Limites da liberdade
Ao anoitecer, cansado de tanto ________________ [verbo repetitivo], Alexandre olhou pela janela e refletiu: “Hoje prendi mais do que um(a) ditador ________________ [adjetivo pátrio]. Prendi a própria ideia de ________________ [conceito democrático]. Grande dia!” E, com esse pensamento, fechou os olhos, já sonhando com um ________________ [inseto] chamado ________________ [nome incomum], que lhe sussurrava:
“Agora só falta prender o(a) ________________ [nome de um desafeto seu, leitor] e o ________________ [nome de outro desafeto seu]. Ou talvez até o próprio Polzonoff. Que, com esta crônica interativa, onde já se viu?!, realmente ultrapassou todos os limites da liberdade”.




