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Obama congela salários e prega ética e austeridade à equipe
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O presidente dos EUA, Barack Obama, “congelou” nesta quarta-feira (21) os salários mais altos dos principais funcionários da Casa Branca. A medida, segundo ele, é uma mostra de austeridade em tempos de crise econômica.

Ele também anunciou regras mais duras para impedir a ação de lobbies e proibiu seus funcionários de receber presentes de grupos de pressão (lobistas).

“A transparência e o império da lei vão ser as pedras de toque desta presidência”, disse Obama durante reunião com sua equipe em que assinou as medidas.

Jim Watson / AFP Photo
“A transparência e o império da lei vão ser as pedras de toque desta presidência”, disse Obama

Primeiro dia de trabalho

Obama começou nesta quarta a trabalhar por suas metas de recuperar a economia, resolver as guerras do Iraque e do Afeganistão e criar uma abordagem para o conflito do Oriente Médio.

Ele prometeu uma ação rápida e incisiva contra a crise econômica no país, a pior em sete décadas, e também pediu à população que tenha paciência com problemas, internos e externos, cuja solução irá demorar.

Ainda na quarta, Obama se reúne com assessores econômicos que estão discutindo com o Congresso a aprovação de um pacote de US$ 825 bilhões para estimular a economia.

Além disso, ele avalia novas abordagens para restaurar o sistema financeiro, o que pode incluir a criação de um banco público que compraria dívidas “tóxicas” de bancos em apuros. O novo governo acredita que isso iria levar a uma retomada do crédito para empresas e consumidores.

Iraque e Afeganistão vão dominar a política externa de Obama, mas ele diz que também buscará um papel ativo para tentar resolver o conflito entre israelenses e palestinos. É possível que rapidamente ele nomeie um representante especial para o Oriente Médio – o ex-senador George Mitchell, experiente em questões diplomáticas, está muito cotado.

Além da reunião com os assessores econômicos, Obama deve se sentar também com a cúpula militar para falar sobre o Iraque e o Afeganistão. Fontes oficiais dizem que será discutida a possibilidade de acelerar a retirada das tropas norte-americanas do Iraque e de enviar reforços ao Afeganistão.

O general David Petraeus, que como comandante das forças no Iraque foi um dos responsáveis pela redução da violência sectária, deve participar da reunião de quarta, logo após desembarcar vindo do Afeganistão.

O secretário de Defesa, Robert Gates, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Mike Mullen, também são aguardados.

Também na quarta, o plenário do Senado deve votar e aprovar a indicação de Hillary Clinton como secretária de Estado. Já a pasta do Tesouro permanece vaga, pois Tim Geithner, pressionado devido a um caso de sonegação fiscal e a irregularidades na contratação de uma empregada estrangeira, ainda não foi aprovado pelo Senado.

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