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Um bate papo com Carol Massambani
| Foto:
Ana Seide
Foto tirada por Ana Seide

Normalmente, ouvimos pouco sobre meninas que tocam instrumentos musicais, uma grande maioria no piano, outras, na orquestra; ou então, como pintoras de quadros. Mais difícil é encontrar uma contrabaixista. Claro, nós da área, sabemos tem um bom punhado delas fazendo melhor que muitos grandalhões. Bom, essa é a Carol! Segue nossa conversa:

Seu nome?
Carol Massambani

Qual é a banda que você toca?
The Sharon Stoness

Qual seu instrumento?
Contra baixo

O que é mais difícil, viver de música ou aguentar gracinhas da rapaziada enquanto você está no palco?
No momento é viver de música… Mas estou trabalhando e estudando muito pra mudar isso. Acho que com muita dedicação podemos viver daquilo que gostamos. Já mudei muito a minha vida em busca desse ideal e sei que estou cada vez mais perto de conseguir.
Quanto às gracinhas, elas tem diminuído a medida que o pessoal sabe que eu sou casada com o guitarrista da banda… rsrs… Teve um caso depois de um show que um cara foi perguntar para o único homem da banda se baixista era solteira! O Bruno disse que não e o cara falou “que pena!”, aí o Bruno respondeu: “que pena mesmo, hein?” rsrs… Tem que levar na brincadeira mesmo!

Um livro?
Não consigo citar um só: O Futuro da Humanidade do Augusto Curi e Sujeito Oculto do Manoel Carlos Karam.

Um poeta?
Pablo Neruda

Um autor?
Manoel Carlos Karam

Um filme?
Amor do diretor Michael Haneke.

Uma música?
3ª Sinfonia de Beethoven – Eroica – Porque foi a obra que quebrou paradigmas do início do período romântico. Beethoven fez com que os músicos começassem a ser vistos como artistas e não como meros serviçais que faziam música por encomenda e com uma receita padrão. Infelizmente, hoje em dia as coisas voltaram a ser assim em alguns aspectos, só que em outro contexto.

O que define seu trabalho?
Paixão

O que deseja para o presente?
No momento atual que estamos vivendo o que eu realmente desejo é que o voto seja mais coerente e que pessoas realmente capacitadas ocupem os cargos públicos.

Texto: Rodrigo Ferreira do Amaral

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