• Carregando...

Uma das características fundamentais do ser humano é a sua imperfeição e, portanto, a sua transitoriedade.
Temos o livre arbítrio para escolher: estagnar ou crescer. As mudanças que permitem o nosso aperfeiçoamento decorrem de alguns pressupostos. Inicialmente a consciência dos aspectos que barram a nossa felicidade. Depois o desejo verdadeiro de querer mudar. Finalmente, as ações necessárias para a transformação.

A ignorância ou a não aceitação desses princípios é que leva uma pessoa a querer mudar a outra, através da crítica e do julgamento.

A crítica pode ser entendida como toda a observação específica referente a um determinado comportamento, que encoraja uma pessoa a melhorá-lo, reforçá-lo ou desenvolvê-lo.

A crítica pode ser positiva ou negativa. A positiva reforça o comportamento.
A negativa visa corrigir ou melhorar o comportamento ou desempenho de baixa qualidade ou insatisfatório. Ambas devem ser construtivas.

Muitas pessoas tendem a criticar constantemente as pessoas que as rodeiam. Mas, quase sempre o parceiro é a maior vítima. Costumamos sempre ficar apontando os pontos negativos dos outros. Como seres imperfeitos, nem sempre, temos a consciência dos aspectos que atrapalham a nossa felicidade amorosa. Muitas vezes, anseamos por um forte desejo de mudança mas quando não encontramos as ações necessárias para nos transformar, é mais fácil mostrar ou exigir que o outro mude.
Esquecemos que toda mudança de comportamento é pessoal, intransferível e inalienável: ninguém muda ninguém.

Na hora de resolver os conflitos é que surgem as dificuldades. Um não sabe se expressar. É crítico e cruel. O outro por ser muito sensível fica magoado e entende uma crítica construtiva como sendo destrutiva. É preciso aprender a fazer e receber críticas construtivas. Deve existir um espírito conciliatório para absorver o conteúdo da mensagem. Ser tolerante com as falhas do parceiro.

Com o passar do tempo os casais costumam queixar-se de que não são compreendidos. Quando uma questão é colocada antes de concluir a exposição do assunto o outro já se coloca na posição de “atacado” ou ofendido. Os argumentos de defesa vêm em forma de crítica. Isso ocorre porque nem todo mundo consegue colocar as emoções de lado na hora do conflito. Poucos têm a habilidade de ouvir ativamente o outro. Para o casal que tem uma boa flexibilidade para conviver com as diferenças, resolver os conflitos aceitando que através da crítica construtiva podem ir se transformando e se lapidando, não há nada como uma boa discussão.

Todo o relacionamento pautado na expectativa de que o outro mude, pode acabar em frustração e fracasso. Quem se julga perfeito e não consegue lidar com as imperfeições alheias, pode acabar saindo da rota do amor. O pior é que a crítica que era dirigida ao par amoroso, após o término da relação se volta contra o próprio. Ele se tortura por ser culpado do fracasso amoroso.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]