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A mulher compra um armário. Ao chegar em casa, monta-o e fica perfeito. Nesse momento passa um trem na estação ao lado e o armário desmonta. Ela o monta novamente e ele volta a cair com o passar do trem. Na terceira vez ela liga para a loja. O montador chega e faz o serviço. Quando passa o trem, como das outras vezes, o armário desmonta. O homem tem uma ideia:

– Vou remontar o armário. Fico lá dentro e espero para ver porque ele desmonta.

E assim o faz. Nisso, o marido entra e diz:

– Querida, que bonito! – e abre a porta do armário.

Ao ver o montador, pergunta:

– E o que você faz aí?

– Estou tentado a dizer que vim fazer amor com a sua mulher. Porque, se eu disser que estou esperando o trem, você não vai acreditar…

Esta história que mais parece uma piada serve para demonstrar que problemas discutidos de forma produtiva no começo do relacionamento podem determinar se a relação terá ou não continuidade no futuro.

Os relacionamentos são como planetas: movem-se para frente e para traz mas acabam retornando aos mesmos pontos. Na verdade, costumam orbitar em volta de suas origens. Se nestas origens prevalece a confiança, o amor e o respeito, este será o universo da relação. Sem estes valores na etapa inicial, é difícil estabelecer-se uma base sólida, com hábitos saudáveis.

Na dúvida, costumamos primeiro acusar, agredir, duvidar. Muitas vezes, quando paramos para ouvir, já magoamos a pessoa amada. A dúvida afeta a saúde do relacionamento. O desgaste transforma os sentimentos positivos em negativos.

Raul, 47 anos, casado, é representante comercial e viaja constantemente a trabalho. Ele costuma sair com os colegas para jantar e, muitas vezes, frequentam casas noturnas. Alguns dos amigos casados costumam dançar e até mantém casos.
Ele assegura que despista o assedio, não dança e se diz fiel. Enquanto os amigos escondem das esposas por onde andam, ele conta todos os detalhes. “Assim que comecei a viajar fizemos um pacto de confiança: dizer sempre a verdade por pior que seja”, diz.

Às vezes as pessoas deixam de contar alguma situação para poupar o par amoroso, evitando que ele sofra. Quando o fato é descoberto a pessoa se sente enganada. Quem gosta de sentir enganado? Por isso, insisto que o diálogo é o melhor caminho para acertar de forma clara as bases de qualquer relacionamento. Assuntos como liberdade, respeito à individualidade, saída com os amigos, devem entrar em discussão para evitar que, na ânsia de não querer magoar, ocorram atitudes condenáveis. A verdade deve prevalecer sempre!

Caro leitor: dizer a verdade ou omitir?

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