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Não seria simples se nos apaixonássemos por alguém exatamente igual a nós? A mesma personalidade, os mesmos interesses, o mesmo entusiasmo, a mesma sensibilidade?
Certamente que não! Porque estamos nesta vida para aprender e crescer. E, não aprendemos nada quando estamos em total concordância com outro ser. O conflito leva ao crescimento, mas não necessariamente a separação quando existe a percepção de que não estávamos enxergando questões importantes.

Juliana, 28 anos, independente, está sempre de bem com a vida. Um dia foi apresentada ao Marcelo, 30 anos. Uma pessoa especial, carinhoso, educado, tudo o que ela sempre sonhou. Não demorou muito para que começassem a namorar. O relacionamento estava perfeito aos olhos dos outros – não aos de Juliana. Pois a moça não demorou muito para pedir “um tempo”. Marcelo sem entender a atitude da amada, relutou algumas semanas, tentou investir no relacionamento. De nada adiantou, Juliana estava decidida. Depois de dois meses eles se reencontraram e hoje estão felizes.

Nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos. O desgaste natural do dia-a-dia e a rotina podem levar o casal a um distanciamento. Muitas vezes uma das partes alega que já não tem tanta certeza de que o outro é de fato o grande amor da sua vida.

A pessoa é tomada por dúvidas e tenta a qualquer custo entender o que está se passando. E, nesse momento resolve pedir um tempo. Tempo para pensar, fazer um balanço do relacionamento, do amor, das perspectivas, dos motivos que levaram a desgastar a relação.

Calma, não se desespere! Nem tudo está perdido ou terminado. Talvez, para a outra pessoa este tempo realmente seja necessário. Distante, ausente, em silêncio ela será capaz de se transformar e pensar em si mesmo como pessoa num conceito que envolve crescimento. Compreenderá que sempre haverá conflitos porque somos quase sempre atraídos por alguém diferente de nós.

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