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O desafio do relacionamento entre nora e sogra

Amor e ódio fazem parte dos relacionamentos entre sogras e noras.
Se nem mesmo o relacionamento amoroso mais profundo e o casamento mais feliz podem evitar uma certa porção de sentimentos hostis, pobre das sogras…
Assim como a madrasta as sogras têm fama de inconvenientes, chatas e insuportáveis. Além de sofrer com o rótulo de cobra, cascavel, naja e encrenqueira, ainda são obrigadas a ouvir piadinhas.

Certamente, há razões para que o relacionamento entre sogra e nora seja delicado. Não é fácil ter que abrir mão de alguém que amamos para outra pessoa. Para a maioria das mães o seu filho continua sendo aquele bebe indefeso, que ainda necessita dos seus cuidados e conselhos.

Maria Rita, 48 anos, ficou viúva aos 21 anos quando Andre nem tinha completado três aninhos. Passou a dedicar sua vida exclusivamente ao trabalho e aos cuidados do filho. Quando André arrumou sua primeira namorada, ela confessa que ficou muito enciumada. Nunca foi nora porque a mãe do marido já tinha falecido quando se conheceram. Hoje na qualidade de sogra reconhece que precisa estar sempre se policiando para não se meter onde não deve. Muitas vezes, o intuito é ajudar, mas a conotação pode ser de intromissão.

Luiza, 31 anos decidiu assinar um tratado de paz com a sua sogra. Sempre que possível reserva um tempo para ela. Quando a sogra não tem parceira para ir jogar baralho com as amigas, rapidamente ela se oferece para acompanhá-la. Para não haver brigas, disputas e discussões ficou acertado que ela e o marido almoçam num domingo com a sogra e no outro com a mãe. Luiza assegura que entre elas existe respeito e que, quando reconhece que a sogra está com a razão, não hesita em dizer isso a ela. “Minha irmã e a sogra vivem em pé de guerra por causa do mesmo homem. Acho isso um absurdo. Discrição e um pouco de distância só faz bem”, diz.

Muitas sogras são problemáticas, falsas, manipuladoras e acabam minando o relacionamento familiar. Este é o caso da arquiteta Beatrice, 32 anos. Ela tem uma convivência pouco pacífica com a mãe do marido. “Ela fala para todo mundo (menos para o filho) que o “seu” Arthur escolheu muito mal. E justifica dizendo que sou pobre, interesseira e que se quiser me dar bem, deveria aceitar uma passagem só de ida para Paris”, conta. Na frente do Arthur ela está sempre elogiando a nora.

As queixas mais recorrentes envolvem educação dos filhos, alimentação, visitas, fofocas e a intromissão exagerada, desde os planos para as férias, a escolha do colégio para os netos e até a escolha do pediatra. O ideal é alguém baixar a guarda, para que possam ao menos conviver em paz, mesmo que haja pontos divergentes. A nora precisa entender que a mãe sempre quer o bem do filho. Se ela se mostrar sábia, prestativa, cordial e generosa, poderá conquistar o apoio e o respeito dela. É importante sempre tentar se colocar do outro lado respeitando as idéias e os princípios dos outros. Vale lembrar que quando casamos, o outro vem com uma bagagem – mãe, pai, irmãos, tios, filhos. É preciso ser flexível e aceitar as diferenças e o ciúme excessivo para o bem da união.

Cabe ao marido/filho se posicionar e ditar algumas regras para que os conflitos não aconteçam ou sejam administrados de forma saudável. Elas precisam entender que cada uma exerce um papel diferente na vida desse homem e que a competição só traz desunião.

Alguma dica de como conviver sem minar o relacionamento?

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