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Os erros e acertos fazem parte de nossas vidas. Com os acertos tentamos melhorar, cada vez mais, e nos aprimorarmos. Com os erros temos que nos conscientizar e, para isso, temos que nos autoconhecer. Ter conhecimento de nossas limitações. Até onde o nosso emocional e a estrutura de personalidade nos permite repetir ou avançar. Mas, principalmente, tentar aprender a nos amar mais, a nos respeitar como seres humanos e, acima de tudo, exigir respeito.

Herdamos as nossas características de nosso referencial paterno e materno. Conforme os sinais de aprovação, desaprovação e os estímulos, os papéis feminino/masculino e sexuais que vamos assimilando, formaremos nossa identidade sexual. Sabemos que homens e mulheres tem comportamentos que os diferem um do outro. Qualquer trauma, abuso, má aprendizagem, falta de informação ou distorções e conflitos irão inibir a formação causando fatores de insegurança, medos, conflitos, indecisão, baixa auto-estima, imposição ou mesmo dificuldade de tomar decisões, acabam nos levando a aceitar “qualquer coisa” que, aparentemente, pensamos ser o melhor. Aí está o erro. O nível de expectativa elevado nos faz lembrar dos castelos e dos príncipes encantados. Enquanto sonhamos, no dia-a-dia o nosso relacionamento pode estar despencando, desmoronando. Insistimos em dar continuidade a um relacionamento que traz mais dor do que bem estar e alegrias. Deitamos e acordamos com sentimentos de angústia e frustrações.

Crescemos ouvindo frases do tipo: “Homem não presta”. – “Mulher é tudo igual”.
E cada vez que algo dá errado na vida amorosa, muita gente fica esbravejando as profecias auto-realizadoras: “Não disse!”. “Está vendo, eu sabia que ela não vale nada”.
Nossas crenças é que nos guiarão ao encontro do outro. Encontraremos aquilo que acreditamos. Como encontrar alguém especial se, muitas vezes, não estamos preparados para tê-lo?
Quantas vezes, lastimamos por ter deixado escapar alguém interessante porque só agora percebemos que naquela época não estávamos prontos para o amor.

Por que insistimos nas escolhas erradas?

Insistimos porque, por algum motivo, precisamos delas. São ganhos ocultos e inconscientes que satisfazem alguma necessidade.

Geralmente, quem só atrai amores impossíveis não está apto para viver um amor. Seja por medo de se entregar, ou por medo de vir a ter e perder. Entregando-se a relacionamentos complicados o risco de vir a dar certo é menor. Inconscientemente a melhor forma de proteger o coração das armadilhas da paixão é procurar afago nos braços de pessoas que não correspondem aos padrões afetivos.

Segundo Freud a psicanálise define que repetição é neurose. Portanto, enquanto não romper algo de dentro de nós que está em desarmonia e desequilíbrio, provavelmente, iremos repetir até ter um “insight”, que nos libertará dos nossos fantasmas.

Enquanto isto não acontecer é normal mudar de parceiro e perceber que os problemas continuam. É mais fácil colocar a culpa no outro do que perceber e assumir que o problema é seu.

A carência afetiva sempre atrai relacionamentos desastrosos. A pessoa excessivamente carente aceita passar por situações de humilhação, controle, competição, crueldade e dor em prol do relacionamento. Vive angustiada, insegura e na expectativa do que vai receber do outro. Se receber menos certamente haverá cobrança. Ao invés de dar amor ao outro, passará a dar suas inseguranças e carências, muitas vezes, disfarçadas em comportamentos autoritários ou de ciúmes.

Abrindo o coração

Cada relacionamento é uma oportunidade de você escolher quem você quer ser. Desde que, você passe a olhar para dentro de si mesmo e, esteja disposto a mudar de direção, se for preciso.

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