Um cenário externo complicado — com juros subindo nos Estados Unidos, crise na Turquia, a Argentina ainda vulnerável — e o Brasil com fragilidades em contas públicas somado a uma grande incerteza eleitoral tem levado o dólar a subir no Brasil. Ele até pode tomar um refresco nos próximos dias, mas quando consideramos as próximas semanas — em que a incerteza eleitoral deve persistir e o cenário externo não deve mudar — o mais provável é que o dólar comercial, que já atingiu R$ 3,95, continue subindo e ultrapasse a barreira de R$ 4. E dependendo do cenário eleitoral, pode passar muito dessa barreira. Fundamentalmente, o dólar responde à incerteza e alguns candidatos representam uma incerteza maior em relação à política econômica e com o que pode acontecer com a economia brasileira. Até começar o horário eleitoral gratuito, não parece que essas incertezas vão ficar para trás. Até lá, a tendência é dólar subindo e, dependendo do resultado da eleição, ele pode subir ainda mais ou cair muito em resposta.
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