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Flávio Arns no plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.
Flávio Arns no plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.| Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Ao avaliar o ano de 2020, o senador paranaense Flávio Arns (Podemos) destaca que a rápida decisão do Senado de adaptar-se às sessões remotas permitiu que os parlamentares dessem respostas rápidas às necessidades da sociedade brasileira, em meio à pandemia. “Graças ao sistema remoto, e o Brasil foi pioneiro nisso, conseguimos aprovar muitas leis importantes, como o auxílio emergencial e o apoio a estados e municípios em função da perda de arrecadação”, comenta.

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Arns destaca que, mesmo sem as reuniões presenciais das comissões temáticas da casa, o Congresso protagonizou debates importantes, inclusive nas discussões de saúde pública, com frentes parlamentares de acompanhamento ao enfrentamento do coronavírus. “Lamentando a falta de articulação do governo federal em relação à pandemia, o parlamento fez sua parte, debatendo estratégias de enfrentamento, necessidades de cada estado ou município, buscando soluções conjuntas para tentar tirar o país dessa disputa ideológica permanente. E o trabalho continua, com a fiscalização sobre o plano de vacinação”, analisa.

O senador destaca como grande vitória do Congresso, e sua, em particular, a aprovação da Proposta de Emenda da Constituição do Fundeb, a PEC que garantiu a inclusão do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica na Constituição, assegurando a manutenção do fundo, cujo prazo estava vencendo, e transformando-o em permanente. “Fui o relator da PEC, foi uma construção conjunta que chegou à aprovação unânime, depois de iniciar a tramitação sofrendo uma forte resistência do próprio governo federal”, lembrou.

Arns, contudo, lamenta a não votação, em 2020, da prisão após condenação em segunda instância e do fim do foro privilegiado. “Uma pauta que já vem da legislatura passada e não foi votada até agora. E isso daria uma perspectiva nova de justiça no país”, comenta.

Outro fato político no ano do senador foi o ingresso na política de sua filha, Carol Arns, com a candidatura à prefeitura de Curitiba. Disputando a eleição pelo Podemos, Carol recebeu 2,67% dos votos, sendo a sexta mais votada na capital. “O sentimento que ficou foi muito positivo. Penso que ela conseguiu marcar de maneira importante o debate político, o diálogo, a busca de entendimentos na área econômica, social e ambiental de maneira boa e importante. Tem que, politicamente, continuar firme na caminhada. Tem jeito, gosta, e mostrou que está preparada”, avaliou.

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