• Carregando...
Secretário Beto Preto em entrevista coletiva
Secretário Beto Preto em entrevista coletiva| Foto: Reprodução'

O secretário estadual de Saúde, Beto Preto informou, no início da noite desta sexta-feira, que o decreto estadual que amplia as medidas de restrição para tentar conter a curva de contágio do coronavírus na Região Metropolitana de Curitiba foi um pedido dos 11 prefeitos do primeiro anel da RMC ao governador Ratinho Junior. “Houve uma reunião da Associação dos Municípios da RMC (Assomec), nesta manhã e os prefeitos foram unânimes na visão de que precisarmos de uma restrição ainda mais rígida pelo momento crítico na capital e nos municípios que a cercam. Então, houve esse pedido por um decreto estadual”, disse o secretário, em entrevista coletiva.

Receba um boletim com notícias do Paraná no seu whatsapp

Beto Preto explicou que o decreto traz medidas obrigatórias para os 11 municípios que têm limite com Curitiba e recomendações para os demais que compões a RMC. “As cidades do segundo e terceiro anel, estão mais distantes, têm suas características próprias, mas não podem esquecer que dependem da rede hospitalar da capital, que está saturada”, disse o secretário.

O delegado-geral da Polícia Civil Silvio Jacob Rockembach participou da coletiva e afirmou que a Secretaria de Estado da Segurança Pública intensificará a fiscalização para garantir o cumprimento dos decretos. “Onde houver decretos municipais e estaduais em vigência, valerá o decreto com as medidas mais rígidas. A Secretaria de Segurança não tem medido esforços através da atuação de suas forças policiais para que as restrições sejam respeitadas e cumpridas. Vamos ampliar o trabalho para garantir que essas restrições sejam cumpridas na RMC, atuando com o rigor necessário, visto que o momento é delicado”, disse o delegado, explicando que o descumprimento do decreto pode ser enquadrado em duas tipificações criminais: infração de medida sanitária restritiva e crime de desobediência. Além das multas de caráter civil estipuladas em cada um dos decretos.

O secretário de Saúde comentou que as medidas restritivas tomadas pelo estado e pelas prefeituras desde 26 de fevereiro, quando o governador Carlos Massa Rartinho Junior (PSD) assinou um decreto com fechamento do comércio, toque de recolher e proibição de venda de bebidas alcoólicas no período noturno, já se refletem na fila por um leito de UTI no estado. Depois de um recorde de 1357 pessoas esperando por um leito, na última terça-feira (16), o estado tinha, nesta sexta-feira 19, 1196 pacientes na fila. “Desde 26 de fevereiro a gente vem tomando decisões, os decretos. Eu tenho convicção que estamos trabalhando para derrubar os números. Não podemos esquecer que tivemos uma ascensão muito rápida a partir de 10 de fevereiro e que abrimos muitos leitos. Estamos observando a fila todos os dias. Ela baixou um pouco, mas continua alta. Não há ninguém desassistido. Se o número voltar a subir, isso vai ser difícil de controlar. Por isso a necessidade de se apertar um pouco mais”, disse.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]