Foi ao ar, no início da tarde desta sexta-feira (26), o primeiro programa de TV da Propaganda Eleitoral Gratuita. Até o dia 29 de setembro, diariamente, no rádio e na televisão, os eleitores conhecerão os candidatos e suas propostas para a eleição de 2 de outubro. No primeiro programa, os candidatos ao governo do Paraná usaram o tempo de para se apresentarem e contarem suas realizações nos cargos públicos que já ocuparam. Mas também houve espaço para as primeiras alfinetadas.
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Com maior tempo de TV do que a soma de seus adversários, o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) apresentou um programa bem produzido, cheio de imagens de obras realizadas em sua gestão e destacou que irá dedicar seus programas a mostrar o trabalho realizado nos últimos quatro anos. Mas o governador também fez um “chamado aos adversários para uma campanha limpa, de diálogo inteligente e construtivo”, disse que não tolerará fake news, levando todos os eventuais ataques à Justiça Eleitoral.
Na apresentação de suas realizações, o governador destacou, no primeiro programa ter “tirado do papel obras que eram esperadas há mais de três décadas, como a engorda da praia de Matinhos, a segunda ponte entre Foz do Iguaçu ao Paraguai e a Ponte de Guaratuba, que já está em fase de edital”. O governador afirmou ter derrotado e acabado com os privilégios da “velha política”, termo que usou três vezes neste primeiro programa. Ratinho Junior encerrou seu programa assumindo compromisso com “a família, a vida, à liberdade, a democracia e a propriedade privada”.
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O programa de Roberto Requião (PT) começou com um garotinho, ao lado da mãe, vendo uma estrela no céu e fazendo desejos. Na sequência, diversas pessoas citam o que desejam para o estado, até voltar ao menino que diz querer “um governador de verdade”. Então entra Requião, que diz estar participando desta eleição por duas razões: “primeiro porque não há governo no Paraná, o cargo está vago. E para ajudar a elegermos o Lula presidente do Brasil, porque também não temos presidente. Serei o governador que o Paraná precisa. Tenho coragem para mudar o que está errado e, principalmente, tenho ideias inovadoras para ajudar a mudar a vida das pessoas”.
Depois desta fala do ex-governador, o programa segue descrevendo uma série de realizações das gestões de Requião na Prefeitura de Curitiba e no Governo do Estado. O programa termina com a mãe dizendo ao filho que acha que o desejo dele vai se realizar e, na sequência, um jingle que afirma que “quem é Requião é Lula, quem é Lula é Requião”.
Professora Angela (Psol), usou o primeiro programa para se apresentar. Mostrou a casa, o marido, seus filhos e cachorros. Uma locução contava a história da candidata, sua formação acadêmica, seu trabalho e citava que ela é anticapitalista, “lutando contra o atual sistema político e econômico que exploram a classe trabalhadora e que faz oposição aos terríveis governos Ratinho e Bolsonaro, que são incompetentes e atacam os direitos do povo trabalhador”.
Tentando se apresentar como a “terceira via” nesta eleição, Ricardo Gomyde (PDT) apresentou-se como o novo na disputa e disse que é candidato como alternativa à paralisia do presente e à volta ao passado, sem citar os nomes dos adversários. “A paralisia nos faz perder oportunidades e viver com os olhos no passado no impede de enxergar as chances que acontecem aqui e agora. A paralisia de hoje ou as alternativas de ontem não resolvem os problemas de hoje nem os do futuro”, afirmou o candidato, que, na sequência também contou sua história, desde a militância estudantil aos cargos públicos que ocupou.
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