O deputado estadual Coronel Lee (DC), ex-comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, subiu à tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná para relatar que cruzou com o bloqueio feito pelos assaltantes a uma empresa de transporte de valores em Guarapuava na madrugada desta segunda-feira, colidiu, e capotou, seu carro no bloqueio e trocou tiros com a quadrilha enquanto esperava por socorro, que só chegou duas horas depois, segundo o deputado.
“Hoje, à 1h da manhã, deslocava-me de Cascavel para Curitiba e caí no primeiro bloqueio dos assaltantes, com um caminhão atravessado na pista. Colidi com esse caminhão, capotamos o carro, desci com a minha esposa e pedi ajuda ao 190. O 16º Batalhão da Polícia Militar estava sendo atacado. Estava um desespero total, não tinha uma viatura, todas estavam acuadas. O batalhão estava cercado: dois caminhões incendiados nas porta e todos os veículos estacionados ali foram metralhados. Pedi ajuda na estrada, mas ninguém era louco de parar, estava todo mundo fugindo de Guarapuava. Eis que vejo dois elementos saindo do meio do mato para colocar fogo naquele caminhão. Trocamos tiros. Peguei minha esposa, nos embrenhamos no mato e fomos trocando tiros. Não chegou um apoio, pois não tinha. Só duas horas depois retornei com o apoio de seis agentes da Polícia Rodoviária Federal. Um ônibus também colidiu com aquele caminhão. Virou praça de Guerra”, relatou.
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