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Plenário da Assembleia vazio durante sessão híbrida.
Plenário da Assembleia vazio durante sessão híbrida.| Foto: Dálie Felberg/Alep

A Assembleia Legislativa do Paraná retomou, na última segunda-feira (4), seu funcionamento de forma 100% presencial, com registro de presença em plenário e obrigação do deputado estar na sede do Poder Legislativo para discutir projetos e votar nas deliberações. A retomada ocorre mais de dois anos depois da suspensão das atividades presenciais por causa da pandemia de Covid-19, em março de 2020. Desde então, a Assembleia trabalhou nove meses em sistema exclusivamente remoto e pouco mais de um ano em sistema híbrido, em que os deputados podiam participar das sessões e reuniões presencialmente ou à distância.

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Neste período, muitos deputados aproveitaram a desobrigação de estar na Assembleia, ou mesmo de estar em Curitiba, para aumentar presença em suas bases eleitorais. Foi bastante comum os parlamentares participarem de sessões de seus escritórios políticos no interior do estado ou em eventos em diferentes cidades paranaenses. Com isso, os deputados estaduais, mesmo não precisando se deslocar para a capital e para a Assembleia, aumentaram seus gastos com a verba de ressarcimento – despesas com hospedagem, alimentação, viagens e combustível, entre outros gastos, que são reembolsadas pelos cofres públicos.

Em fevereiro de 2020, último mês antes da pandemia e com as atividades exclusivamente presenciais no Centro Cívico, a Assembleia ressarciu os deputados paranaenses em R$ 1,114 milhão. Em fevereiro deste ano, o valor ressarcido foi de R$ 1,470 milhão, valor 32% maior. Em fevereiro de 2021, quando a circulação de pessoas ainda era mais restrita por conta das medidas de enfrentamento à pandemia, o gasto total foi de R$ 1,169 milhão. Os gastos começaram a subir consideravelmente a partir de junho (já com parte da população vacinada e flexibilização das medidas de restrição), quando a Assembleia ressarciu os deputados em R$ 1,473 milhão.

O teto mensal da verba de ressarcimento, inclusive, foi reajustado duas vezes neste período. Em 2020, cada deputado podia ser reembolsado em até R$ 31,6 mil por mês. O valor subiu para R$ 33 mil em 2021 e, agora, está em R$ 36,6 mil.

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