O enxugamento da máquina pública com a redução dos cargos comissionados é promessa de campanha recorrente entre os candidatos à prefeitura. Neste ano, a mais radical é Christiane Yared (PL), que promete extinguir todos os cargos em comissão. Rafael Greca (DEM) foi eleito, em 2016, com a promessa de reduzir em 40% o número de funcionários de livre nomeação. Promessa repetida, inclusive, em seu discurso de posse. A dois meses do fim do mandato, no entanto, o prefeito mantém 100 comissionados a mais do número que prometera atingir.
Gustavo Fruet (PDT) encerrou seu mandato com 631 “agentes políticos”, funcionários de livre nomeação do prefeito ou dos secretários municipais, selecionados para cargos de confiança, sem passar por concurso público ou processo seletivo. Para cumprir a promessa de cortar 40% destes cargos, Rafael Greca precisaria reduzir para 379 o número de comissionados. No Portal da Transparência da Prefeitura Municipal de Curitiba consta que 486 ocupantes de cargo em comissão receberam salário na folha de pagamento de setembro, um número 23% menor que os 631 de 2016, mas longe dos 40% prometidos pelo prefeito.
A assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Curitiba informou, nesta terça-feira (27) que o número atual de comissionados de 479, exatamente 100 a mais do que o prometido por Greca. Pela lei municipal 15.461/2019, a prefeitura está autorizada a ter 623 funcionários em cargos comissionados.
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