Metade dos 84 deputado paranaenses (entre federais e estaduais, trocou de partido durante a janela partidária, encerrada às 23h59 da última sexta-feira (1º). Ao todo, 30 dos 54 deputados estaduais e 12 dos 30 federais migraram de legenda visando as eleições de outubro. As mudanças de sigla alteraram significativamente a distribuição de forças políticas no estado e consagraram o PSD, do governador Carlos Massa Ratinho Junior, como o maior partido do Paraná. O partido filiou nada menos que três deputados federais e 12 deputados estaduais e, mesmo perdendo um parlamentar, chega a sete representantes na Câmara dos Deputados e incríveis 15 na Assembleia Legislativa.
Quem também fez muito bem o trabalho de recrutamento durante a janela partidária foi o PP. O partido presidido pela deputada estadual Maria Victória teve um saldo de mais dois deputados federais e três estaduais, chegando a quatro parlamentares em Brasília e seis no centro cívico de Curitiba.
Mesmo ganhando apenas um deputado estadual no período, o PT torna-se o partido com a terceira maior bancada: três deputados federais e cinco estaduais, beneficiado por debandadas em partidos como o PSB, o PSC e o União Brasil. Empatado com o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está justamente o PL, do presidente Jair Bolsonaro, com exatamente o mesmo número de parlamentares. O partido ganhou três deputados estaduais.
Os partidos que mais sofreram na janela foram o PSC e o PSB. Ambos perderam seis parlamentares. O PSC, com isso, ficou sem representantes nos dois órgãos do Poder Legislativo, enquanto o PSB perdeu seus cinco deputados estaduais e um deputado federal, ficando com apenas um parlamentar na Câmara dos Deputados. O PV perdeu seus quatro parlamentares, mas filiou um novo deputado federal. PTB e Patriota perderam seus dois deputados (um estadual e um federal cada) e ficaram sem representação no parlamento. O Podemos também não tem mais nenhum deputado, mas mantém seus três senadores.
Confira como ficaram as bancadas paranaenses na Câmara e na Assembleia
-
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião