O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, Emil Tomás Gonçalves, determinou o bloqueio de R$ 81,7 mil em bens do deputado estadual Boca Aberta Jr. (PROS), do deputado federal Boca Aberta (PROS) e da vereadora Mara Boca Aberta (PROS). A decisão, em caráter liminar, ocorreu na última quinta-feira (27) no processo em que o Ministério Público do Estado move contra a família de políticos londrinenses, acusada de praticar rachadinha com os salários dos funcionários do gabinete de Boca Aberta Junior.
O magistrado acatou parte dos argumentos do MP, que apresentou, além de relatos de ex-servidores do gabinete do deputado estadual, registros de saques e de pagamentos de despesas pessoais da família, compra de camisetas e pagamento de alugueis e IPTU de imóveis onde funcionam escritórios políticos da família.
O deputado federal Boca Aberta declarou que a ação é fruto de perseguição política do promotor Renato de Lima Castro e negou a pratica de rachadinha. “Nunca houve rachadinha. O que fazíamos era uma vaquinha para ajudar a população. E participava quem quisesse. Se rachamos alguma coisa, foi com o povo”, declarou o deputado. Boca Aberta afirmou, também, que o imóvel citado na ação como escritório político dele nunca foi utilizado como comitê de sua família. Ele citou que o imóvel foi alugado por um candidato a vereador do Pros de Londrina, Marcio Aurelio Elesbao (Capoeira) e que o deputado só esteve no local para reuniões promovidas por tal candidato.
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião