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Gilberto Kassab em encontro das mulheres do PSD do Paraná.| Foto: Dilvugação / PSD

Presente no evento do PSD do Paraná no último sábado, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, reafirmou que o partido terá candidato a presidente da República. Depois que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) retirou a pré-candidatura, o partido, agora, trabalha para convencer o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), a se filiar ao partido para disputar a eleição presidencial. Enquanto o partido não define sua posição na eleição presidencial, pré-candidatos a governador da legenda, como o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, têm dificuldade em consolidar suas alianças locais.

Questionado se a insistência na candidatura própria não prejudica as alianças regionais do partido, Kassab foi categórico dizendo tratar-se de uma diretriz do partido. “Não é insistência, é uma diretriz, é uma definição. Os governadores - até porque as coligações, infelizmente, ainda existem - sempre têm alianças nos estados que representam outras correntes. Eles estão livres para fazer seus arranjos locais, mas o PSD, seja aqui ou em qualquer outro lugar do país, sempre trabalhará pela candidatura própria e, para presidente, o candidato será Eduardo Leite”, afirmou.

Kassab disse não ter um plano C, caso a filiação e candidatura de Eduardo Leite não se confirme, embora Ratinho Junior tenha citado o nome do ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, como a terceira opção do partido. “Meu sentimento é que o Eduardo Leite será candidato a presidente”, reafirmou Kassab. Para ele o governador gaúcho tem grandes possibilidades de se consolidar como o nome viável da dita “terceira via”, alternativa eleitoral à polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eduardo Leite é muito bem preparado, foi um excelente prefeito, excelente governador. Homem de compromisso, de princípios, sempre foi contra a reeleição, não disputou. É excelente gestor, portanto tem todas as condições para se apresentar bem na campanha, vencer as eleições e ser um grande presidente da República”.

Kassab discorda da tese de que, para viabilizar-se, Eduardo Leite teria que convencer outros pré-candidatos a abrirem mão da disputa. “Cada candidato tem o seu tempo, cada partido tem a legitimidade de apresentar seus candidatos. E o PSD terá o seu candidato, o Eduardo Leite, o melhor candidato, que vai proporcionar ao Brasil, ao vencer as eleições, um tempo de desenvolvimento, de credibilidade e, com isso, superar os grandes desafios que o Brasil tem pela frente”. Questionado sobre que posição o partido tomaria em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Lula, Kassab disse que “trabalho com o cenário de Eduardo Leite no segundo turno”.

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