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Obra parada
Uma das obras investigadas pela Quadro Negro: Ribeirão Grande, zona rural de Campina Grande do Sul. Imagem de 2017.| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa volta a reunir-se nesta quinta-feira (27), com presença confirmada do secretário Estadual de Educação, Renato Federar. Mas, além da discussão sobre a retomada nas aulas na rede estadual e o quadro atual da pandemia no estado, os deputados querem incluir mais um tema na pauta: a Operação Quadro Negro. Os integrantes da comissão querem saber do estado como está o cronograma das obras não entregues na gestão anterior por contas das fraudes e desvios descobertos pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), bem como as ações do Estado para reaver os recursos desviados e responsabilizar os envolvidos nos crimes.

Segundo investigações da Polícia Civil e do Ministério Público, pelo menos R$ 20 milhões foram desviados de obras de escolas estaduais, em um esquema em que valores foram pagos a empreiteiras por construções que sequer haviam saído da fase de fundação.

Segundo a Secretaria de Educação, todas as obras foram retomadas pelo governo Ratinho Junior (PSD) nos mais de 10 colégios, para a devida entrega à comunidade escolar em várias regiões do Paraná. Mas na avaliação dos deputados da Comissão de Educação, ainda que as construções tenham avançado na atual gestão, não se pode deixar para trás os ilícitos que foram cometidos. Os parlamentares fizeram, até, um paralelo com o pedágio, citando que o avanço no novo modelo não significa a renúncia das discussões em torno das irregularidades praticadas pelas concessionárias e por agentes públicos e nem das obras previstas em contrato e não realizadas até hoje.

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