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O governador Ratinho Junior durante coletiva sobre o fim dos contratos do pedágio.
O governador Ratinho Junior durante coletiva sobre o fim dos contratos do pedágio.| Foto: Geraldo Bubniak / AEN

“Hoje é um dos dias mais importantes para a história contemporânea do Paraná. É o dia do livramento. Estamos colocando ponto final em um capítulo ruim da história. Temos a oportunidade de encerrar um passado ruim, um contrato mal feito, um pedágio caro que prejudicou o desenvolvimento econômico do Estado. Um pedágio que não entregou as obras previstas, que teve corrupção, obras retiradas e mentiras políticas nestes anos todos”. Foi assim que o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) abriu a coletiva desta sexta-feira (26) para explicar as operações do Estado após o fim do contrato de concessão das rodovias paranaenses.

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Ratinho Junior afirmou que a necessidade de contratos emergenciais e da criação da força-tarefa para manter a segurança nas rodovias durante o período sem pedágio evidencia que seria mais cômodo ao Estado prorrogar os atuais contratos. “Não teríamos que gastar tanta energia de trabalho e financeira, mas não seria justo com a população do Paraná, que sofreu com mentiras, roubos e a falta da estrutura viária prometida. Faremos novos contratos com transparência, na Bolsa de Valores, com obras exigidas no início da concessão e preço justo. Teremos praças com preços até 65% mais baixos do que os atuais”, ressaltou.

Os atuais contratos de pedágio chegam ao fim na data prevista há 24 anos, quando foram assinados. O governador Ratinho Junior declarou que não os renovaria no primeiro dia de seu governo, em janeiro de 2019. Mesmo assim, passados quase três anos, o governo precisou anunciar contratos emergenciais para manutenção de rodovias e para guincho e uma força-tarefa para segurança e atendimento ao usuário porque não se conseguiu viabilizar a nova rodada de concessões a tempo. Com isso, as rodovias paranaenses deverão ficar, ao menos, um ano sem pedágio. Ratinho Junior atribuiu o atraso a “percalços da pandemia” e disse não estar frustrado em não ter uma nova concessão definida já.

“A frustração aconteceria se eu tivesse que renovar esses contratos ou se eu entregasse aos paranaenses um pedágio mais caro. São percalços, ninguém imaginava uma pandemia, que atrapalhou o cronograma, mas não o planejamento: reduzir o preço, colocar na bolsa e garantir obras. Estamos encerrando esse capítulo ruim dessa novela do pedágio e vamos começar uma vida nova, muito mais próspera para o desenvolvimento econômico do estado”, disse.

“A boa política é a arte de fazer o possível, estamos fazendo e sabedores do que o que estamos fazendo é muito melhor do que o que foi feito no passado. No meu governo, esse contrato vai acabar e, no meu governo, vamos ter um pedágio muito mais baixo; o paranaense merece. Tratamos do assunto pedágio como tratamos a Covid-19, sem demagogia e sem fazer política em cima de um tema tão importante. Sem mentira”, concluiu.

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