O evento de filiação de seis deputados estaduais ao PSD, nesta sexta-feira (25), marcou o primeiro discurso político do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) após o ex-governador Roberto Requião filiar-se ao PT, solidificando sua pré-candidatura como principal adversário à reeleição do governador. E, sem citar nomes, Ratinho Junior subiu o tom do discurso, afirmando querer enfrentar “a velha política que retardou o avanço do estado”.
Ratinho Junior começou sua fala destacando a importância das novas filiações para a consolidação do PSD como o principal partido do Paraná e um dos mais importantes no cenário nacional. Segundo o governador, o PSD seria o ponto de equilíbrio na polarização que marca a política nacional. Por que é importante fortalecer o PSD no Paraná e no Brasil? Porque estamos vivendo um país dividido, polarizado, e quando a polarização chega a ser extrema, você tem que ter alguém que coloque equilíbrio em cima disso. E o PSD vem para ser o equilíbrio desses extremos que estamos vivendo no Brasil e no Mundo. O PSD tem sido e será essa grande referência de equilíbrio no Brasil. Forte no Congresso Nacional, numa estratégia importante para a democracia do país”, disse.
Para o governador, a eleição de outubro marcará um novo tempo na divisão partidária do país. “A lei eleitoral nova trouxe uma série de avanços partidários para o futuro do Brasil. Essa bagunça que é o Brasil de ter 30 a 35 partidos vai acabar. Essa eleição é a mudança da água para o vinho na questão politico partidária do nosso país e é muito importante. Não dá para governar um país, não dá para ter uma democracia forte com 35 partidos. O Brasil vai ficar com, no máximo, 10 partidos a partir destas eleições. E o PSD será um dos mais importantes neste novo quadro”, disse.
Ratinho Junior afirmou que a atração dos novos deputados fortalece o partido para “garantir as mudanças que começamos a fazer em 2019”. O governador citou o enxugamento da máquina pública, com a redução do número de secretarias, “o fim das mordomias, como aposentadoria para ex-governadores e a devolução do avião, da chácara e da ilha de veraneio do governador” e as obras de infraestrutura realizadas por sua gestão.
Foi aí que o governador subiu o tom para encerrar seu discurso. “Fizemos isso enfrentando a velha política que retardou o avanço desse estado com mentira, com safadeza e com política rasteira. E são essas pessoas, é esse tipo de política que nós vamos enfrentar. E é eles que eu quero enfrentar. E eu vou enfrentar. Porque a minha geração não vai deixar esse tipo de política voltar para o Paraná. A minha geração não admite isso. Temos que fazer uma política moderna. E quanto falo de velha, não falo de idade, falo de tese, de projeto e de caráter, que nós temos que enfrentar e fazer uma política decente, como estamos fazendo”, finalizou.
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião