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A contribuição para o SQRC
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Rogério Ceni continua o mesmo. Bom. A propósito, vale lembrar o seu centésimo gol. Gol no adversário. Será destaque nas edições do início de 2012, no tradicional balanço dos melhores do ano nos mais variados setores. A seção Achados&Perdidos
localizou este texto, que certamente voltará à pauta da imprensa.
Dos paranaenses, quem mais contribuiu para a lista de gols de Rogério Ceni chegar a 100? Acertou quem respondeu Paraná Clube. Após exaustiva – mas nem tanto – pesquisa coordenada pelo Flávio de Jesus Stege Júnior, o do Luzitano com Z, exclusiva da coluna, o Paranito compareceu com 4 gols para formatar definitivamente o Selo de Qualidade Rogério Ceni. Depois, o Coritiba, com 2. O Atlético, com apenas 1. O abalizado estudo abrange o período de 1997 a 2011. Em 97, Régis, goleiro do Tricolor paranaense, tomou um. Em 2004 foi a vez de Flávio; em 2005, a de Darci; em 2007, a de Marcos Leandro. Já o Coritiba disse presente com Marcelo Cruz em 2001 e com Douglas, em 2005. Diego, então do Atlético, levou o seu em 2005.

Selo de qualidade

Também comparece Édson Bastos, atual titular do Coxa. Quando no Figueirense, em 2004, tomou um de falta e outro de pênalti. Contribuições importantes para o lançamento, em março passado, do SQRC – Selo de Qualidade Rogério Ceni. Um detalhe: tem um Mücke no nome do jogador. Do registro de nascimento consta Rogério Mücke Ceni, nascido a 22 de janeiro de 1973, na gloriosa Pato Branco, Sudoeste do Paraná.

Os (famigerados) bastidores

Há de se destacar, também, a declaração de Ceni após a vitória sobre o Corinthians por 2 a 1. Dedicou o centésimo gol para a nação são-paulina e, numa espécie de desabafo sussurrado, acrescentou que a entidade luta contra “tanta coisa ruim no futebol”. Mandou um recado, segundo Beronha, aliás, um homérico perna-de-pau que nem para goleiro conseguia ser “escalado” nas peladas de fim de tarde da gurizada em terrenos baldios.
– Intriga da oposição!, reage o nosso anti-herói.
Para Natureza, Ceni demonstrou que não joga apenas com as mãos e com os pés, mas e principalmente com a cabeça. Lembrou imediatamente de “Subterrâneos do Futebol”, documentário de Maurice Capovilla. Lançado em 1965, o filme mostra a paixão pelo futebol, o sonho de ascensão social dos jovens pobres e o jogo como válvula de escape das tensões sociais. Capovilla não deixa de fora, é claro, a luta de classes e a sistemática exploração dos mais fracos porque desorganizados – “organizados” apenas em campo. “Subterrâneos” ganhou prêmio no Festival de Filmes Esportivos da Itália, em 1967, e Menção Especial no VIII Festival de Cinema dos Povos, em Florença, no mesmo ano.
Se Ceni é 100, o filme é 10.

ENQUANTO ISSO…


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