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A era da incerteza – e a da certeza
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Dando uma conferida em seus livros, professor Afronsius topou com A era da incerteza, de John Kenneth Galbraith, Livraria Pioneira Editora, São Paulo, 1979. Um livraço – não apenas pelo tamanho das páginas e pelo seu número – 379.

Galbraith, autor de mais de 40 livros, com posições liberais/sociais, assessor econômico do presidente Kennedy, para dizer o mínimo, começa com os profetas e a promessa do capitalismo clássico, abarcando, por supuesto, Marx, Lênin, a grande empresa multinacional, a democracia, liderança e compromisso.

E, folheando o livro, topou com passagens sublinhadas quando da primeira leitura. Um exemplo: “A educação deve procurar desenvolver o necessário sentido de comunidade (…) Quando empresas, associações comerciais, os generais, burocratas, sindicatos, advogados, médicos, professores colocam seus próprios  interesses pecuniários ou burocráticos acima do interesse público, o povo deve percebê-lo, reagir e opor-se a isso. A educação democrática deve ser uma lição nesse reconhecimento e nesse dever”.

Ainda de Galbraith:

– O poder não é algo que possa ser assumido e posto de lado como a roupa interior.

– A política é a arte de escolher entre o desastroso e o intragável.

Filho de canadenses de ascendência escocesa, nasceu em Iona Station, Ontário (15 de outubro de 1908). Tornou-se cidadão dos Estados Unidos em 1937, já que, na época, não se aceitava a dupla cidadania. Morreu aos 97 anos, no Hospital Mount Auburn, em Cambridge, Massachusetts. De causas naturais.

Mas, na verdade, continua vivo. Cada vez mais vivo – e de leitura obrigatória.

ENQUANTO ISSO…

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