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À espera do carná
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Na época de caça às bruxas, no caso todo e qualquer inimigo ou não simpatizante do regime, a ditadura civil-militar de 64 colocou em voga, para facilitar o denuncismo, o adjetivo criptocomunista.
Nada a ver. O cripto que chamou a atenção do professor Afronsius é o nome da nova série de palavras cruzadas da Editora Coquetel. Criptocruzadas.
Segundo as más línguas, a começar pela do Beronha, o professor Afronsius comprou um monte de revistas.
– Está se preparando para o carnaval curitibano. Uma maratona de quatro dias. Dentro de casa.
Natureza Morta, que também gosta de palavras cruzadas, aprovou a iniciativa. E, na linha de desafios, lançou um para o vizinho de cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha.

Responda se for capaz

Do dedo de prosa, sacou uma revista do tempo do seu Onça:
– A diferença – problema intuitivo.
Submeta a um amigo (ou, de preferência, um inimigo) esta questão:
– Qual a diferença porcentual entre 1 por cento e 2 por cento?
Esteja certo de que, 9 vezes em 10, o amigo (ou inimigo) não lhe dará a resposta exata, e adivinhará apenas quando tiver visto a sua cara, assombrada, que o advertirá do erro cometido.
Mas você sabe?
Pense, e confronte depois a sua resposta com a publicada abaixo:
– A diferença percentual entre 1 por cento e 2 por cento é de 100 por cento.
Beronha, nosso anti-herói de plantão, não gostou.
– Não gosto de coisas difíceis de entender e compartilhar. Caso, aliás, do carnaval de rua curitibano. Talvez eu seja um criptofolião.
O Rei Momo que nos perdoe. Em todo caso… Evoé!

ENQUANTO ISSO…


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