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À margem e dentro de campo
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Embora a cada jogo exista a sensação de que estamos à beira de uma tragédia, o futebol tem coisas engraçadas – ou muito engraçadas. Enquadra-se na primeira categoria a declaração do preparador-físico Riva Carli, do Atlético. Ele, que retornou à Baixada no dia 1º de setembro, foi logo avisando: não confundam centro de treinamento com SPA.
Ou seja, o CT do Caju não é SPA, “é lugar de trabalho”.
– Então, o atleta tem que trabalhar, descansar, trabalhar e descansar. Esse é o ritmo – afirmou, segundo o site Furacão.

Uma referência

De fato. O CT do Caju, no Umbará, virou referência nacional e internacional. Sempre tem gente do exterior “hospedada” lá.
São 40 suítes para jogadores, duas salas de reunião, academia de musculação, sauna, sala de fisioterapia, departamento médico (o mais completo do país) e odontológico, heliporto, capela e uma pista de propriocepção – única no Brasil.
Além disso, o CT do Atlético possui toda a estrutura necessária para que os times de futebol possam treinar: cozinha industrial, lavanderia, salas de refeições, churrasqueira, bar, salas para administração do futebol do clube, equipamentos esportivos e estacionamento com capacidade para 150 automóveis. Sem citar os cinco campos oficiais de futebol, todos com drenagem e irrigação artificiais, piscinas, quadras de tênis, vôlei de praia, campos de futebol suíço e uma pista de jogging com mais de 750 metros.
Mas, como avisou o professor, não o confundam com um SPA. E, segundo Beronha, tem de tudo. O que anda meio escasso é craque de primeira linha.

Ninguém escapa

Já em campo, ou entre a torcida, os árbitros continuam o alvo preferencial. E não é de hoje. Segundo Natureza Morta, antigamente havia um juiz que, ao marcar pênalti, tirava o apito da boca e reforçava a penalidade máxima gritando:
– Pênalti! – e a boca aberta ganhava os contornos de uma imensa gaveta…
Voltando ao site, muito bem feito e atualizado, o Atlético já exigiu a realização de um exame de sanidade mental em um árbitro de futebol.
Foi em 1947, depois de um Atletiba. O árbitro Ataíde Santos encerrou a partida aos 42 minutos do segundo tempo. O Coritiba vencia por 2 a 1. O Atlético acionou o então advogado Jofre Cabral e Silva, que recorreu ao TJD, requerendo a realização do exame de sanidade mental em Sua Senhoria, o juiz.
A partida foi anulada pelo Tribunal. Mas não criou jurisprudência.

ENQUANTO ISSO…


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