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A volta de “São Ziquita”
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Um jogo de sábado entrou para a história. Não foi pela Série A, mas pela Segundona. E, confirmando que há coisas que só acontecem com o Atlético, ou que só o Atlético consegue tornar realidade, tivemos 9 gols na partida. Com a vitória do Furacão sobre o América Mineiro.
Embalados pela euforia, o professor Afronsius e Natureza Morta centraram o papo no jogo do Ecoestádio.
– Até porque o placar de outras pugnas (eleitorais) ainda não foi oficialmente sacramentado.

Destino ou espírito de superação?

Para o técnico Drubscky, a vitória por 5×4 sobre os mineiros, depois de estar 3 vezes atrás no placar, foi “prêmio do destino”.
Beronha pede um aparte:
– Como é mesmo que se pronuncia o nome do nosso tênico? Dubrus… Drubulscky? Desisto. É nosso tênico e pronto.
Ignorado o aparte, já que nem Natureza nem o professor Afronsius arriscaram um palpite sobre a pronúncia correta, a dupla voltou à partida de sábado e o motivo da virada.
Recorrendo ao fundo do baú, Natureza creditou o triunfo ao “espírito de superação”.
– A resposta não é minha, mas do Ziquita.
Refrescando a memória: em 1978, no Joaquim Américo, o Atlético perdia por 4 a 0 para o Colorado. Com quatro gols em 13 minutos, Ziquita garantiu o empate. O jogo, inclusive, entrou para o “Top 5 – Reações improváveis no futebol”, do portal UOL Esportes.
– Ou seja, a façanha de Ziquita foi relacionada pela equipe do site como “uma das cinco reações mais incríveis do futebol”.

Da goleada à vitória em um empate

Como disseram os locutores esportivos da época, o Colorado aplicava uma “sonora goleada” no Atlético. Isso até os 30 minutos do segundo tempo, quando Ziquita deixou o banco de reservas e entrou em campo.
Enquanto boa parte da torcida deixava o estádio, o centroavante comandava a virada: marcou aos 31, 35, 36 e 43 minutos do segundo tempo.
Em 2003, em entrevista no site Furacão.com (Vinte e cinco anos de “São Ziquita”), concedida a Patrícia Bahr, Ziquita contou que, depois do terceiro gol, “o torcedor começou a voltar correndo, o que animou ainda mais o nosso time. E com a torcida empurrando, a gente foi pra cima, buscando o gol de empate”.
Ziquita chegou a dizer, depois da partida, que o Rubro-Negro viraria para 5 a 4 se “tivesse mais 5 minutos de jogo”.
– O time começou a engrenar ou foi a raça atleticana que prevalecia?
– Ah, com certeza a gente viraria o marcador. Estava sobrando raça e vontade no nosso time. Num jogo que você sai perdendo de 4 a 0 e consegue o empate, não tem esquema que tático que resista. Foi na vontade, no amor à camisa. E esse quinto gol quase saiu, porque eu acertei uma bola na trave quase no fim.
– Infelizmente, faltaram mais alguns minutos de jogo – comentou o professor Afronsius.

O Sobrenatural rubro-negro

Antes do apito final, encerrando o bate-papo junto à cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha, Natureza voltou a citar o milagreiro Ziquita.
– Contra o América-MG, o Sobrenatural de Almeida Rubro-Negro esteve novamente em campo. Só que desta vez baixou de uma só vez em Elias, Marcelo, duas vezes, Marcão e Paulo Baier.
E, felizmente no caso, jogo terminou no momento certo. Já pensou se o juiz desse mais alguns minutos…

ENQUANTO ISSO…


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