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Acabou o “pindura”?
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– Ao contrário de malhar Judas, no Sábado de Aleluia, parece que uma outra tradição foi pro brejo.

Professor Afronsius referia-se ao Dia do Pendura, ou Pindura, 11 de agosto, para celebrar o Dia do Advogado. Tanto que, no noticiário da BBI – briosa, brava e indormida imprensa -, não encontrou nenhum mísero registro. Nem da festa nem da bronca de algum comerciante, que, ao levar o calote, resolveu chamar a polícia.

A tradição: no Dia do Advogado, estudantes de Direito tinham o costume de fazer refeições em restaurantes e sair sem pagar a conta. O Dia do Pendura (ou Dia do Pindura) começou por alunos da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, São Paulo, em comemoração ao aniversário de criação dos primeiros cursos de Direito no Brasil, em 1827, por D. Pedro I. Alguns estudantes, inclusive, tinham a justificativa na ponta da língua, decorada:

– Garçom, tire a conta da mesa e ponha um sorriso no rosto. Seria muita avareza cobrar do 11 de agosto.

No início, os estudantes eram convidados pelos donos de estabelecimentos: tudo na faixa. Com o passar do tempo – e coisa prosperou em todo o país -, acabou a boca livre.

Ao ouvir os comentários, Beronha, nosso anti-herói de plantão, que nunca estudou Direito, pediu a palavra:

– Não sou advogado, mas, eu, eu mantenho a tradição. Muito mais ainda: vivo na base do pendura, e não somente no dia 11 de agosto…

ENQUANTO ISSO…

12 agosto (1)

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