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Ainda o fantástico mundo novo
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Toca o telefone em um refinado pet shop de Curitiba. O encarregado do setor disk ração atende prontamente:
– Alô?
– Au! Au!
– Alô? Quem no aparelho?
– Au! Au! Au!
– Quem?
– Auuu! Aauuuu!
– Hein?
– Auuuu! GRRRR!
– Ué… Gente doida! Desligaram…
Beronha jura que o caso é verdadeiro. A conferir, portanto.

Pré-história

Ainda por conta da seção Achados&Perdidos, exclusiva da coluna, a era do automóvel. Segundo o livro “80 Anos de Brasil”, de 1983, com o qual a Souza Cruz comemorou mais um aniversário de sua presença no país, foi um espanto! “Ninguém tinha visto nada igual: um carro pequenininho, todo esquisito, com a porta abrindo na frente do motorista”. Era o Romi-Isetta que andava pelas ruas do Brasil em 1955, “o primeiro veículo automotor de fabricação nacional”.

Do Fenemê à Romi-Isetta

No ano seguinte, com Juscelino Kubitschek na presidência, veio a implantação de fato da indústria automobilística. A Volkswagen e a Simca instalaram suas fábricas, além da Vemag, que tinha capital nacional, mas a tecnologia era estrangeira. E os carros começaram a circular: Rural Willys, Vemaguet, Jeep, Kombi, DKW Belcar, e em 1959, o Volks 1200 Sedan, que se tornou popularmente conhecido como Fusca.
Mas, antes, em 1949, o Fenemê começava a conquistar as estradas. “Grandão, forte e raçudo. Sete toneladas e meia movidas a óleo diesel. Um gigante. O Rio de Janeiro parou no começo do ano para assistir ao desfile de 50 Fenemês pelas ruas principais da cidade. Os primeiros caminhões inteiramente montados no Brasil, com um índice de 30% de nacionalização”.

Motor de avião

Revela ainda o livro que “a Fábrica Nacional de Motores, ou simplesmente Fenemê, nasceu em 1942, em plena II Guerra Mundial, sob a direção do brigadeiro Guedes Muniz, e orientada apenas para a construção de motores de avião Wright, de 450 HP, necessários para os aliados combater os nazistas”.
Com o fim da guerra, a Fenemê trocou o avião pelo caminhão. Deixou de ser uma empresa estatal, passando a sociedade de economia mista, e firmou um contrato com a fábrica Automobili Isotta Franchini, de Milão, para a fabricação dos Fenemês.
Concluído o passeio, uma viagem ao passado, um comentário de Natureza, que nunca escondeu um velho sonho: ser diretor do Detran, por um dia que fosse. Esboçando um sorriso doutor Silvana, disse que iria enquadrar todo mundo que dirigisse mal.
A começar pela mulher e a sogra.

ENQUANTO ISSO…


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